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Em estudo pioneiro, cidade do interior terá vacinação em massa

Projeto, financiado pelo Instituto Butantan, pretende medir a evolução da pandemia do coronavírus

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h46 - Publicado em 8 fev 2021, 15h06
Imagem de uma profissional da saúde aplicando a vacina no braço de uma pessoa
 (Tânia Rego/Agência Brasil/Reprodução)
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Nesta segunda-feira (8), o governador João Doria anunciou, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, que o governo estadual pretende vacinar em massa a cidade de Serrana, na região metropolitana de Ribeirão Preto.

“A vacina será testada em Serrana para provar que a CoronaVac, além de eficaz e segura, como atestou a própria Anvisa, também pode reduzir o contágio”, disse o governador. A cidade escolhida tem 45 mil habitantes. Desses, 30 mil têm mais de 18 anos e, portanto, serão o público-alvo da operação. 

A vacinação começa na cidade no dia 17 de fevereiro. Dimas Covas, diretor do Butantan, disse que o estudo por trás da operação será inteiramente financiada pelo instituto. O projeto tem por objetivo identificar a eficiência da vacina, ou seja, qual o efeito da vacinação em massa sobre a evolução da epidemia.

“É o primeiro estudo dessa natureza que vai ser feito no mundo. É um estudo inovador, que pretende avaliar a transmissão da infecção, a redução do uso do sistema de saúde, a imunidade de rebanho e outros efeitos indiretos da vacinação, tais como os efeitos na economia, na circulação de pessoas e na aceitação da vacinação”, frisou Dimas Covas.

O presidente do Butantan disse ainda que a cidade de Serrana foi escolhida por ser um município pequeno e  com taxa de infecção elevada, o que permite uma avaliação mais fácil e rápida do efeito da vacinação. A cidade está a 10 quilômetros de Ribeirão Preto e a maior parte da população trabalha fora do município. Também há um centro de pesquisa no hospital estadual da cidade.

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Por fim, Dimas explicou como vai funcionar o projeto na prática. A vacinação começará por regiões, com 7 dias de intervalo entre elas. Durante o período, a evolução da epidemia será monitorada por meio do acompanhamento de índices epidêmicos entre as regiões. Para isso foi montado um sistema de vigilância ativa, com senso e georreferenciamento.

No sábado, foi apresentado o projeto para a comunidade e houve o sorteio da ordem das regiões a serem vacinadas. Agora, os moradores têm que se envolver no processo de vacinação voluntariamente. Na coletiva de imprensa, Doria também anunciou que hoje o governo vai alcançar a marca de 900 000 pessoas vacinadas no estado de São Paulo. 

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