Estacionar é um martírio
Quem opta por parar o carro em ruas próximas costuma ser achacado por flanelinhas
A sede da PUC é frequentada diariamente por quase 16.000 pessoas. Com tanta gente indo e vindo, encontrar um lugar seguro para guardar o carro por ali é uma tarefa árdua e necessária — o bairro de Perdizes é um dos campeões da cidade em furtos e roubos de veículos. As catorze garagens que rodeiam a universidade cobram cerca de 250 reais de mensalidade, no período noturno. Quem opta por parar em ruas próximas costuma ser achacado por flanelinhas, que reservam vagas com cones e cavaletes.
Na manhã da última terça (1º), a reportagem de VEJA SÃO PAULO tentou estacionar na Rua João Ramalho, ao lado da PUC. “Aqui é preciso deixar 80 reais por mês adiantado e a chave do veículo fica comigo”, informou um rapaz que se identificou como Marquinhos. O problema se repete em outras faculdades. Quem se sentir coagido a abrir a carteira poderá chamar a polícia e alegar ter sido vítima do crime de constrangimento ilegal. A pena para esse delito varia de três meses a um ano de detenção ou multa.