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Transplantados e pacientes com câncer tem novo lar

Casa Hope inaugura sede para abrigar e dar esperança aos doentes

Por Giuliana Bergamo
Atualizado em 5 dez 2016, 19h31 - Publicado em 18 set 2009, 20h27

Boa parte dos pacientes dos hospitais de São Paulo não mora na cidade. Em busca de tratamento ou cura para graves moléstias, dezenas de pessoas aportam por aqui todos os dias. Na pediatria do Hospital do Câncer, por exemplo, cerca de um terço das 1 200 crianças atendidas por mês vem de fora. Ao chegarem, nem sempre encontram um lugar para ficar. Aí entra o trabalho da Casa Hope, uma instituição filantrópica que há doze anos abriga crianças e adolescentes transplantados ou vítimas de câncer. A partir da próxima semana, a ajuda deve ficar ainda maior: está prometida para terça (12) a inauguração da nova sede da moradia beneficente. Erguida exclusivamente com doações que somam 8 milhões de reais, a estrutura tem 6?000 metros quadrados de área construída, o dobro das três atuais unidades, e capacidade para abrigar 188 pessoas (pacientes e seus acompanhantes). “Consideramos o papel da Casa Hope fundamental para o tratamento das crianças com câncer”, diz José Paulo Soares Martins, diretor do Instituto Gerdau, que doou 193 toneladas de aço para a realização da obra, o equivalente a 615.000 reais.

O terreno de 3 700 metros quadrados, no Planalto Paulista, foi doado pelo governo do estado. É lá que estão os 48 quartos, a cozinha industrial com área especial para refeições de transplantados e as salas de aula, de relaxamento e de atendimento psicológico. Hoje, a instituição conta com setenta funcionários contratados e outros 150 voluntários, entre eles estagiários de diversas áreas, como psicologia, nutrição e informática. “Em breve, teremos de aumentar esse efetivo”, afirma Cláudia Bonfiglioli, uma das fundadoras da instituição. Além de contarem com um abrigo de qualidade, os acompanhantes dos pacientes têm oportunidade de aprender um ofício. Ali são ministrados cursos de maquiagem, manicure, depilação e panificação. “O custo mensal de tudo isso é de cerca de 270.000 reais, que mantemos só com doações”, conta Cláudia. “Nosso trabalho é a prova de que é possível oferecer serviços de qualidade à população carente. Basta vontade.”

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