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Transexual agredida na Rua Augusta é tratada como homem em delegacia

Na madrugada de domingo (14), Melissa Hudson foi atingida por uma garrafa na cabeça e teve o celular roubado; seu nome social não foi registrado no boletim de ocorrência

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h38 - Publicado em 17 fev 2016, 21h25

A Secretaria de Segurança Pública vai apurar por que o nome social da transexual Melissa Hudson não foi registrado no 78º DP (Jardins), quando ela foi registrar um caso em que foi vítima de roubo e agressão.

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Na madrugada de domingo (14), ela estava acompanhada por algumas amigas quando foi atingida por uma garrafa na cabeça, na Rua Augusta, região central. Em seguida, foi derrubada no chão, levou socos e chutes, e teve o celular roubado. Por causa das agressões, ela teve pontos rompidos de uma cirurgia na face que fez em dezembro.

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Ela foi ao 78º DP na segunda-feira (15) para fazer o boletim de ocorrência. Melissa foi tratada como homem e em nenhum momento foi cogitada a possibilidade de as agressões terem ocorrido por causa da orientação sexual da vítima. Durante o espancamento, os agressores gritaram “traveco nojento”, segundo ela.

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Em novembro, o governador Geraldo Alckmin anunciou que os registros policiais passariam a ter espaços para preenchimento do nome social e para a inserção do crime, em decorrência da orientação sexual ou identidade de gênero da vítima.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública não respondeu aos questionamentos até as 20h30 desta quarta-feira, 17.

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