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Trabuca, no Itaim Bibi, é fechado com festa clandestina para 297 pessoas

Comitê Blitze encerrou quatro eventos na madrugada deste sábado (3) e autuou seis estabelecimentos por descumprimento de regras

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h57 - Publicado em 3 jul 2021, 12h05
Bar Trabuca JK cheio de gente durante a pandemia.
Trabuca realiza festa clandestina: "Estamos trabalhando", declarou o sócio Denis Nicolini (Secretaria de Comunicação Governo de São Paulo/Divulgação)
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Durante a madrugada deste sábado (3), o Comitê de Blitze do estado em conjunto com a prefeitura encerrou quatro festas clandestinas na cidade, todas elas na Zonal Sul, e autuou seis estabelecimentos por aglomeração e descumprimento do horário de funcionamento imposto pela fase de transição do Plano São Paulo.

Entre os estabelecimentos interditados está o bar Trabuca, no Itaim Bibi, que funcionava a 1h da madrugada com DJ tocando e 297 pessoas no espaço, sendo 93 delas sem máscara, segundo a força-tarefa. A aparelhagem de som e máquinas de cartão foram apreendidas. Em entrevista no local, o deputado Alexandre Frota afirmou que a casa já havia recebido mais de 200 denúncias e “nunca fechou na pandemia”.

Quando questionado sobre o ocorrido pela Vejinha, o sócio do bar, Denis Nicolini, afirmou que o endereço “Excedeu um pouco o horário de funcionamento”, mas que “encerraram a festa e ficou tudo bem.”. Nicolini declarou que recorrerão à multa autuada, “Estamos apenas trabalhando”, justificou. Em relação às aglomerações e o corrente descumprimento dos protocolos de combate à pandemia, o empresário recusou qualquer pronunciamento. Através do Instagram, o estabelecimento divulgou que abrirá normalmente neste sábado (3).

Esta não é a primeira vez que o Trabuca descumpre as regras de combate à pandemia. Em fevereiro, o bar foi autuado por funcionar depois das 22h — horário limite para bares e restaurantes do toque de restrição na época.

No Morumbi, uma festa com 500 pessoas foi interrompida, mesmo bairro de outro evento clandestino. No Cursino, 42 pessoas foram retiradas de um local que funcionava após o horário permitido. Dois endereços no Tatuapé e quatro na Vila Mariana foram autuados por descumprimento de horário  e aglomeração.

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Para denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais basta ligar para o 0800-771-354, acessar o site ou enviar e-mail para secretarias@cvs.saude.sp.gov.br, do Centro de Vigilância Sanitária. A denúncia pode ser anônima.

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