Tarcísio e Nunes divergem sobre o aumento da passagem

"Não tem almoço de graça", disse o governador em coletiva de imprensa nesta quarta (29)

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
29 nov 2023, 15h35

O governador Tarcísio de Freitas. — (Mônica Andrade/Governo do Estado de SP/Divulgação)

Tarcísio de Freitas (Republicanos) sinalizou, nesta quarta-feira (29), que deve aumentar as tarifas de Metrô, CPTM e trens metropolitanos privatizados em 2024. A fala contraria o prefeito Ricardo Nunes (MDB), seu aliado, que tem demonstrado querer congelar o preço das passagens por mais um ano para não prejudicar sua campanha à reeleição.

O valor das passagens é de 4,40 reais desde janeiro de 2020.

“A tarifa está congelada há muito tempo e a gente tem que começar a fazer conta. Ou eu repasso alguma coisa pra tarifa ou a gente permanece com ela congelada e eu aumento o subsídio. Quanto mais tempo a tarifa ficar congelada, mais subsídio a gente a gente vai ter”, disse o governador em coletiva de imprensa.

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“O orçamento é finito. Vou ter que tirar de alguma política pública. Vou ter que colocar na balança qual é a política pública que vai pesar mais. Porque não tem almoço de graça”, falou.

Em contrapartida, a prefeitura estuda a possibilidade de implementação do sistema de passe livre nos ônibus do município aos domingos ou no período noturno.