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Tabata Amaral diz que vai à Justiça para manter mandato mesmo fora do PDT

A deputada disse que ainda não se decidiu por um novo partido

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 14 fev 2020, 15h54 - Publicado em 15 out 2019, 09h28
Tabata Amaral sentada em uma carteira escolar
A cientista política Tabata Amaral (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) disse nessa segunda-feira (14) que vai entrar com uma ação na Justiça Eleitoral para conseguir manter o mandato após deixar seu partido, do qual ela está suspensa há três meses. O pedido faz parte de uma ação em conjunto com ao menos seis deputados, do PDT e do PSB, que desejam deixar as siglas mas seguir como parlamentares no Congresso, o que contraria regras eleitorais. “O PDT deixou de ser meu partido”, disse a deputada, durante o programa Roda Viva, da TV Cultura.

Segundo ela, os deputados Flávio Nogueira (PI), Marlon Santos (RS) e Gil Cutrim (MA), que atualmente são colegas da deputada no PDT, além dos deputados do PSB Rodrigo Coelho (SC), Felipe Rigoni (ES) e Jefferson Campos (SP) vão a acompanhar na decisão – que deve ser formalizada nesta terça-feira (15). Tabata disse que as ações na Justiça serão individuais, mas que alguns interesses em comum motivaram uma coletiva de imprensa conjunta para que os parlamentares expliquem os motivos para os pedidos.

A deputada disse que ainda não se decidiu por um novo partido. Tabata alegou “perseguição política” depois de contrariar a legenda. Como exemplo, disse que teve de pedir uma vaga ao PTB para seguir como relatora de projeto na Câmara. “Estou suspensa, sem conseguir atuar de forma 100% efetiva na Câmara”, disse. “Não vou aceitar que digam que eu fui contra a orientação partidária.”

Tabata também disse que propostas de sua autoria para o partido foram abandonadas, como a construção de um Código de Ética para o PDT. “Eu não atuo mais como vice-líder, os projetos que eu tinha em São Paulo foram cancelados.” Ela e outros sete parlamentares foram suspensos do partido após votarem favoravelmente à reforma da Previdência no primeiro turno de tramitação da matéria. Na ocasião, em julho, a Executiva Nacional da legenda previa que o processo à qual ela responde na Comissão de Ética do partido deveria durar cerca de dois meses.

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Durante o programa, reclamou do fato de ainda não haver decisão definitiva sobre sua expulsão, mesmo um mês após o prazo estipulado para o julgamento. “O PDT, quando decidiu nos suspender sem nenhum julgamento, disse que teria um prazo de dois meses para nos julgar. Isso faz três meses”, afirmou.

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