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Zona Sul oferece trilhas, tirolesa, rafting e turismo rural

Sem pagar pedágio e pegar estrada, Polo de Ecoturismo reúne 34 locais onde é possível praticar atividades de aventura, ecoturismo e vivência na natureza

Por Clayton Freitas
Atualizado em 7 jul 2023, 10h11 - Publicado em 7 jul 2023, 06h00

Imagine poder praticar rafting, stand up paddle, tirolesa, percorrer trilhas no meio da mata, visitar cachoeiras ou vivenciar um dia na roça sem precisar pegar estrada nem mesmo pagar pedágio. Essas e várias outras atividades podem ser realizadas dentro da capital, mais precisamente no extremo da Zona Sul. Um mapeamento realizado pela SPTuris (a empresa de turismo e eventos da capital) identificou 34 locais públicos e privados, muitos deles pouco ou nada conhecidos da maior parte da população, que oferecem atrações que geralmente os paulistanos precisam viajar para poder conferir. As atividades integram o chamado Polo de Ecoturismo e estão nos distritos de Parelheiros e Marsilac, além da Ilha do Bororé, e alguns ficam a apenas 50 quilômetros do Centro. “Nosso papel foi o de percorrer o território e entender o que está realmente aberto e avaliar se eles podem ou não receber visitações. São locais que poucas pessoas conheciam e o desafio maior foi saber como estão as estruturas para poder divulgálos”, afirma Fernanda Ascar, diretora de Turismo da SPTuris.

Bike: trilha interparques conta com 12 km; meta é chegar a 170 km
Bike: trilha interparques conta com 12 km; meta é chegar a 170 km (Walley Waetge/SPTuris/Divulgação/Reprodução)

Juntas, essas localidades correspondem a 28% do total do território da capital. Embora alguns pontos possam ser acessados até de transporte público, como no caso dos parques naturais municipais, onde os grandes atrativos são as trilhas no meio da mata, áreas para piqueniques, contemplação da natureza e descanso, em outros o acesso só é possível por meio do carro. É o caso do The Roça Park, na Barragem, localidade a 48 quilômetros da Praça da Sé. Apesar da distância, o local vem se destacando no roteiro e já chegou a receber 150 pessoas em um único dia, número expressivo para um negócio familiar montado dentro de um sítio de 14 hectares de Joaquim dos Santos, um dos vários produtores de orgânicos da região. No pacote de turismo rural que eles oferecem, estão atividades como oferecem ainda opções gastronômicas como cafés da manhã colonial ou caipira e almoço. Muitos alimentos usados são produzidos ali e cozinhados por uma das filhas de Joaquim, Monica. “Alguns clientes nos dizem que não vão mais para atrações do interior”, diz Patrícia Garcia, 42, outra filha do produtor rural que teve a ideia de abrir a propriedade para os turistas.

Rural: Roça Park permite colher itens plantados ali e oferece passeios de trator (pagos)
Rural: Roça Park permite colher itens plantados ali e oferece passeios de trator (pagos) (Daniel Deák/SPTuris/Divulgação/Reprodução)

Os parques são um destaque à parte. Entre eles está o Núcleo Curucutu do Parque Estadual da Serra do Mar. A entrada é grátis, porém, requer agendamento prévio por estar em uma área protegida. O ponto mais requisitado é o mirante, acessível pela trilha de mesmo nome. Em dias de céu aberto os visitantes conseguem avistar o litoral.

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Mirante: estrutura fica na trilha do Núcleo Curucutu; é possível ver o litoral sul
Mirante: estrutura fica na trilha do Núcleo Curucutu: é possível ver o litoral sul (Daniel Deák/SPTurisS/Divulgação/Reprodução)

O trabalho da SPTuris não consiste em apenas mapear os locais e ajudar os empreendedores para que se organizem para divulgar as atrações. A empresa identificou como eles vinham sendo usados, como no caso das cachoeiras. “Essas cachoeiras e trilhas eram áreas de lazer em que algumas vezes tinham uso não adequado e capacidade de carga (número de pessoas fora do adequado). Agora essa organização existe”, diz Fernanda, da SPTuris.

Radical: SelvaSP oferece atrações como rafting, rapel, arvorismo e tirolesa
Radical: SelvaSP oferece atrações como rafting, rapel, arvorismo e tirolesa (SPTuris/Divulgação/Reprodução)

“O paulistano ainda não conhece o quintal verde de sua cidade. Ele vai se tornar mais orgulhoso de sua cidade quando conhecer essas maravilhas que é o patrimônio de todos nós”, diz o turismólogo Giuliano Alberto Prado, 40, da SelvaSP. A empresa atua na região há doze anos oferecendo passeios como rafting, tirolesa, rapel e stand up paddle. Os valores vão de 52 reais a 186 reais, dependendo das atrações escolhidas. Detalhes do Polo de Ecoturismo em https://polodeecoturismosp.com/.

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Publicado em VEJA São Paulo de 12 de julho de 2023, edição nº 2849 

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