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Viúva de Gal Costa aplicou golpes financeiros e faliu a cantora, diz revista

Wilma Petrillo também teria praticado assédio moral e feito ameaças a funcionários

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 jul 2023, 12h48 - Publicado em 6 jul 2023, 12h48

Wilma Petrillo, viúva e empresária da cantora Gal Costa (1945-2022), teria aplicado golpes financeiros, praticado assédio moral e feito ameaças a funcionários. É o que traz uma longa reportagem publicada pela revista piauí nesta quinta-feira (6). O jornalista Thallys Braga ouviu seis ex-funcionários da cantora, seis amigos e um parente. 

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Bruno Prado, um médico que era amigo do casal, afirma ter emprestado R$ 15 000 para Wilma, que precisaria fazer uma cirurgia nos olhos. Mas o prazo de devolução do dinheiro não foi cumprido e, como forma de retaliação, ele teria deixado de ser convidado para os shows e para a casa de Gal. 

A família do médico não sabia que ele era gay, e Wilma teria começado a usar isso como artifício para ameaçá-lo. “Se você continuar me cobrando, eu vou fazer uma coisa muito bonitinha: conto pro teu pai que você é viado”, teria dito a empresária. Desesperado, Bruno resolveu escrever um e-mail para Gal contando a história. A cantora prometeu o pagamento da dívida. O que não aconteceu.

Wilma acabou, de fato, contando para o pai de Bruno que ele era gay, mas o médico, que tinha pensamentos suicidas na época, não sofreu retaliações por parte da família – pelo contrário, foi acolhido. 

De acordo com a reportagem, Wilma seguiu com as ameaças. “Você vai tomar uma surra tão bonita que vai aprender a respeitar os outros”, teria falado. “Ela dizia coisas como: ‘você não tem vergonha de pedir dinheiro para uma mulher mais velha, sua bicha?'”, contou Bruno. 

Tempos depois, o médico recebeu o dinheiro que emprestou e nunca mais falou com o casal.

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A atriz Sonia Braga também teria se afastado de Wilma depois de ser vítima de um golpe, mas a artista não respondeu ao pedido de entrevista da piauí.

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A reportagem conta também a história do produtor Ricardo Frugoli, que trabalhou com o casal. Ele revela que Gal teria perdido oportunidades de shows no Brasil e na Europa por causa do comportamento de sua esposa.

Ricardo alega ter sofrido bullying e ameaças por parte de Wilma. Ele chegou a fazer um boletim de ocorrência contra ela por ameaças. Quatro dias depois da denúncia, veio a demissão.

Problemas na vida financeira

O bem mais valioso que Gal deixou para o filho Gabriel é um imóvel comprado por R$ 5 milhões no Jardins, na capital paulista. Segundo um funcionário que trabalhou com Gal até sua morte, a conta bancária da cantora era um “buraco negro”. 

Todos os entrevistados concordam que a vida financeira de Gal foi minada durante os trinta anos em que ela esteve com Wilma. As dívidas iam de restaurante até mensalidades da escola do filho. 

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Wilma barrava shows de Gal nos Estados Unidos sob a justificativa de que a cantora não gostava de cantar lá. Gal disse que não voltava aos Estados Unidos porque tinha medo de ser presa, já que sua esposa havia vendido um imóvel dela em Nova York e não pagou os impostos devidos. 

Um funcionário chegou a presenciar um atrito físico entre as duas em 2015. “O dinheiro entra e some, as dívidas não param de chegar. Que tipo de empresária é você?”, perguntou Gal. “Você é uma velha, as pessoas não querem mais te contratar”, rebateu Wilma.

Guto Burgos, irmão da cantora, disse que Wilma o afastou de Gal. “Por favor, eu não quero mais falar disso. É um assunto que me dói muito”, relatou.

O produtor Rodrigo Bruggermann classifica Wilma como ‘a pior pessoa com quem lidei nesse meio’. “Além de ser grosseira, ela fazia mudanças de última hora e aplicava taxas surpresa”, disse à piauí. Ele contou que Gal não fazia participação especial nos shows de ninguém, ao contrário de outros cantores da MPB, porque Wilma não permitia. 

A piauí informou que entrou em contato com Wilma algumas vezes, mas ela bloqueou o repórter no WhatsApp e não atendia as ligações. O advogado da empresária, logo depois, mandou uma ‘advertência’ por escrito à revista para que não publicasse a reportagem, sob pena de sofrer ‘as medidas judiciais cabíveis’.

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