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Aluno que matou professora foi imobilizado com golpe de estrangulamento

Atitude de docente de educação física foi enaltecida por secretário de Segurança; especialistas recomendam não reagir

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 mar 2023, 13h57

Imagens de câmera de segurança da escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Oeste da capital, mostram o momento em que um adolescente de 13 anos que matou a facadas uma professora de 71 anos de idade é imobilizado por uma docente de educação física. O ato foi enaltecido pelo secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, embora especialistas em segurança recomendem não reagir a ações de criminosos, sobretudo armados.

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“Vale ressaltar o ato heroico da professora Cintia, de educação física. Foi ela quem imobilizou o agressor, ela que fez com que a faca fosse retirada dele. Não fosse essa ação heroica dela, certamente a tragédia teria sido muito maior”, afirmou o secretário.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram que o jovem entra na sala de aula com uma máscara. Ele desfere golpes nas costas de uma professora e depois avança contra os alunos, que saem correndo. Ao menos dois deles ficam feridos.

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Depois disso, o agressor vai para uma outra sala de aula e golpeia diversas vezes uma professora, que acaba caindo no chão. Enquanto ele tenta desferir mais facadas, aparece uma outra professora, identificada como Cintia por Derrite, que passa um dos seus braços no pescoço do adolescente numa espécie de hadakajime, golpe popularmente conhecido como gravata ou mata-leão. Uma outra pessoa ajuda a tirar a faca das mãos do rapaz. Logo depois aparecem policiais militares para prendê-lo.

Informações do governo estadual indicam que a professora que foi golpeada pelas costas chegou a ser atendida e encaminhada para o Hospital Universitário da USP. Entretanto, ela não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 10h30. Outros quatro feridos foram levados a hospitais da região.

O ato da professora de educação física Cintia também foi elogiado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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O governador, que foi para a  Europa numa missão internacional, teve que interromper a viagem devido a uma crise renal.

O autor do ataque é aluno do 8º ano do ensino fundamental da mesma escola. Ele foi levado até ao 89º Distrito Policial (Morumbi), onde presta depoimento à Polícia Civil. Além de Derrite, Renato Feder, secretário estadual e Educação, foi até a escola. Eles devem dar mais detalhes do caso na tarde desta segunda-feira.

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