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Sorocaba inicia nesta sexta (10) medidas “antiCracolândia”

Cidade vai monitorar chegada de dependentes químicos vindos de São Paulo e oferecer assistência social e de saúde

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 jun 2022, 15h35 - Publicado em 9 jun 2022, 15h34
Marginal Dom Aguirre, principal acesso ao município para quem sai de São Paulo com destino à região, terá barreira sanitária
Marginal Dom Aguirre, principal acesso ao município para quem sai de São Paulo com destino à região, terá barreira sanitária  (Prefeitura de Sorocaba/Divulgação)
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A partir desta sexta-feira (10) a cidade de Sorocaba, no interior do estado de São Paulo, colocará em prática uma série de ações para tentar coibir a entrada de dependentes químicos vindos da região da Cracolândia, no centro de São Paulo, com destino à cidade.

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A proposta é a de fazer uma espécie de marcação cerrada e monitorar os pontos onde os dependentes químicos estão se instalando na cidade. Conforme noticiado em primeira mão pela Vejinha no dia 1º de junho, 60 viciados em crack que antes frequentavam o centro de São Paulo, vieram a se fixar na cidade do interior.

O projeto piloto começará pela rodoviária municipal e principais entradas da cidade, inclusive a marginal Dom Aguirre (foto da reportagem), principal acesso ao município para quem sai de São Paulo com destino à região pelas rodovias Raposo Tavares ou Castelo Branco.

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Ao fazer a abordagem, a proposta é oferecer encaminhamentos assistenciais, sociais e de saúde. Outro objetivo é identificar aqueles que eventualmente têm algum envolvimento com a criminalidade. Se for constatada alguma pendência judicial, o encaminhamento será para a polícia.

Segundo disse o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), a ideia é a de “blindar” a cidade de evitar que essa migração crie focos de minicracolândias, tais como as que persistem na cidade de São Paulo, segundo revelou reportagem publicada em abril deste ano pela Vejinha.

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Ele diz não estar sozinho nessa preocupação. Em uma reunião realizada na última sexta-feira (3) e que contou com representantes de vários municípios da chamada região metropolitana de Sorocaba, composta por 27 cidades vizinhas, outros prefeitos também disseram se sentir receosos de que isso ocorra também nas cidades que administram.

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