Vejas curiosidades e belezas da Serra da Cantareira
Espalhada por quatro municípios, a região oferece natureza, esporte e lazer a vários bairros da capital
O Boticário Acredite na Beleza: esta imagem foi escolhida pelos leitores de VEJA SÃO PAULO para representar a beleza da região. Inspire-se nela e poste também suas fotos usando a hashtag #BelezaCantareira
TESOURO DA MATA ATLÂNTICA
Sede de uma das maiores florestas urbanas do mundo, o Parque Estadual da Cantareira tem quatro núcleos abertos para visitação em seus 7 900 hectares, o equivalente a 8 000 campos de futebol. A biodiversidade também impressiona. Calcula-se que mais de 388 espécies de vertebrado circulem por ali. Entre as plantas, o número sobe para 678. Confira algumas:
Fauna
Bacurau-tesoura-gigante
Capivara
Gambá
Gato-do-mato
Gavião-pomba
Jacuguaçu
Jaguatirica
Jararaca
Macaco bugio
Macuco
Onça-parda
Suçuarana
Tucano-de-bico-verde
Veado-mateiro
Flora
Açoita-cavalo
Bromélia
Cabreúva
Canela-preta
Canela-sassafrás
Cedro-rosa
Cuvatã
Erva-de-lagarto
Imbuia
Jacarandá-paulista
Pau-jacaré
Pessegueiro-bravo
Sangra-d’água
Vernônia
PONTO CULMINANTE
Tombado pela Unesco em 1994 como patrimônio da humanidade, o Parque Estadual do Jaraguá oferece uma das vistas mais impressionantes de São Paulo. São dois os principais meios para chegar ao pico homônimo, o ponto mais alto da capital, a 1 135 metros de altura: um por via asfaltada, a Estrada Turística, e o outro por uma caminhada de 2 quilômetros em mata pela Trilha do Pai Zé. Há ainda opções mais indicadas para idosos, iniciantes ou portadores de necessidades especiais. A Trilha do Silêncio, por exemplo, dura em média meia hora. Os mais aventureiros podem encarar uma das três rotas escaláveis até o topo.
TREM DAS ONZE
Criada em 1894, a Tramway da Cantareira foi por décadas o principal meio de transporte na Zona Norte. Levou mais de 197 milhões de passageiros em setenta anos de atividade e teve papel decisivo no crescimento de bairros como Tremembé, Mandaqui e Tucuruvi, onde ficava o último ponto da linha. O movimento não foi suficiente para cobrir os gastos da estrada de ferro, desativada após sucessivos prejuízos. A última viagem ocorreu em 1964, o mesmo ano em que Adoniran Barbosa lançou o clássico Trem das Onze, que homenageia a ferrovia.