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São Paulo faz força-tarefa para aplicar 2ª dose em população de rua

A ação ocorre no Núcleo de Convivência São Martinho de Lima, localizado no Belenzinho

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h07 - Publicado em 1 dez 2021, 16h33
Na foto uma pessoa é vacinada contra a Covid-19. Ao lado da equipe de enfermagem estão o secretário municipal da Saúde Edson Aparecido e o Padre Júlio Lancellotti.
Ação acontece no Núcleo de Convivência São Martinho de Lima com a presença do secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, e o padre Júlio Lancellotti. (Edson Hatakeyama/Divulgação)
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Nesta quarta-feira (1º), a Secretaria Municipal de Saúde inicia uma busca ativa por pessoas em situação de rua que ainda não receberam a 2ª dose da vacina contra a Covid-19.

A ação ocorre no Núcleo de Convivência São Martinho de Lima, localizado no Belenzinho, no centro da capital paulista, e conta com a presença do secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, e o padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo.

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Segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde, 42,6 mil vacinas foram aplicadas até a última sexta (26) em moradores em situação de rua, sendo 20,3 mil primeiras doses, 15,7 mil segundas, 5,8 mil doses únicas e 660 adicionais.

O trabalho é realizado por equipes do Consultório na Rua, com orientações para aqueles que ainda não foram imunizados ou não receberam a dose de reforço. Desde esta terça-feira (30), as pessoas que tomaram a dose única do imunizante da Janssen há pelo menos dois meses podem se vacinar com a Pfizer na capital.

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De acordo com o último censo conduzido pela prefeitura, em 2019, a cidade tinha cerca de 24 mil pessoas vivendo nas ruas. A gestão Ricardo Nunes (MDB) encomendou um novo estudo, que ainda está em andamento, porém o Movimento Estadual dos Moradores de Rua estima uma quantidade muito maior, em torno de 66 mil pessoas.

Em junho deste ano, a prefeitura decidiu destinar a esse público 14 mil doses da vacina da Janssen, devido à vantagem de ser aplicada em dose única. A mudança no plano de vacinação, no entanto, agora exige uma dose de reforço para aqueles que receberam o imunizante entre dois e seis meses.

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