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Depois de delegado, subprefeito que cuida da Cracolândia deverá deixar o cargo

Arranjo interno do PSD indica que Coronel Salles, da Sé, assumirá como vereador

Por Clayton Freitas
Atualizado em 16 jan 2023, 11h35 - Publicado em 16 jan 2023, 11h29

O coronel da reserva da Policia Militar, Marcelo Vieira Salles, subprefeito da Sé, região que engloba a Cracolândia, deverá deixar o cargo a partir do dia 1º de fevereiro para assumir uma vaga na Câmara de Vereadores de São Paulo.

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Apesar do anúncio não ter sido feito oficialmente, a reportagem da Vejinha apurou que a troca tem o aval dos “caciques” do PSD, em especial de Gilberto Kassab, atual secretário de Governo do estado de São Paulo.

A saída de Salles ocorrerá dias após a troca do delegado da 1ª Seccional de Polícia, que cuida da região da Cracolândia e que era comandada por Roberto Monteiro de AndradeEle foi substituído pelo delegado Jair Barbosa Ortiz, do Departamento de Polícia Judiciária de São José dos Campos, mesma cidade onde o vice-governador, Felício Ramuth (PSD), foi prefeito e tem raízes políticas.

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Apesar da saída de Salles ainda não ter sido feito de forma oficial, ele acontece devido a um “arranjo interno” do PSD. Isso ocorrerá porque um dos vereadores que deixará a Câmara é Felipe Becari, do União Brasil, eleito deputado federal. Quem deveria assumir a vaga de Becari era Police Neto (PSD), o primeiro suplente da vaga. Atualmente Police Neto integra a secretaria de Saúde da cidade de Santo André. Ele é cotado para integrar a pasta de Habitação no governo de Tarcísio e não deve voltar à Câmara, onde já exerceu quatro mandatos. Com isso, Salles, que disputou as eleições para vereador em 2020 e não se elegeu, ficando como segundo suplente, deverá assumir a vaga.

Histórico

Antes de ser subprefeito da Sé, Salles foi comandante geral da PM na gestão do então governador Márcio França (PSB), em 2018. Ele foi mantido no cargo por João Doria (sem partido), até anunciar a sua saída, em 2020. Em março deste mesmo ano ele assumiu como subprefeito da Sé, nomeado pelo então prefeito Bruno Covas (PSDB).

Ao assumir com o maior orçamento das 32 regionais, ele afirmou à Vejinha que o centro seria a “marca” da gestão de Bruno Covas.  

Além dos problemas da Cracolândia persistirem, a manutenção de Salles no cargo começou a ficar incomodar políticos ligados ao  prefeito Ricardo Nunes (MDB) após Tarcísio nomear o seu vice, Ramuth, para ser coordenador do projeto específico para a região da Cracolândia. Nunes e Tarcísio devem lançar um projeto em conjunto no próximo dia 23 para o centro que também incluirá as ações em relação ao tráfico e os dependentes químicos.

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