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Sacolas para recolher sujeira de cães são furtadas em Higienópolis

Para coibir o excesso, a administração transferiu o equipamento para um lugar mais próximo dos vigilantes

Por Mariana Barros
Atualizado em 5 dez 2016, 18h50 - Publicado em 23 abr 2010, 21h52

Em Higienópolis, uma iniciativa louvável trouxe à tona um comportamento condenável. No início de 2009, a administradora do Parque Buenos Aires, Rita de Cássia Ferreira, instalou no local um aparato de onde os donos de cães poderiam retirar gratuitamente sacos de plástico para limpar a sujeira de seus totós. O que aconteceu? Alguns frequentadores começaram a pegar até vinte de uma vez, e a sujeira voltou a imperar. “O pessoal enchia os bolsos”, diz. “O suprimento de uma semana desaparecia em três dias.

Para coibir o excesso, a administração transferiu o equipamento para um lugar mais próximo dos vigilantes. Nem isso adiantou, e agora só há sacolas disponíveis nos fins de semana. “Cidadania é algo difícil”, afirma Rita de Cássia. Otimista, ela pretende retomar o fornecimento diário em junho.

Conhecido point de “cachorreiros”, o parque recebe uma média de 1 100 desses visitantes de quatro patas diariamente. Tem até uma área cercada em que os bichos podem ficar sem coleira. Embora recolher as fezes de cães seja obrigação dos donos estabelecida por lei municipal, muitos ignoram a regra.

Quem circula pelo pedaço às vezes se sente num campo minado. O mesmo vale para a pequenina Praça Lucélia, nas Perdizes, onde a advogada Renata Di Pierro foi mais bem-sucedida — ou quase — no esforço para que os detritos sumissem do passeio público. Ela fez um porta-sacolas no lugar e passou a abastecê-lo com as que tinha em casa. “Falta apenas as pessoas entenderem que, além de usar os saquinhos, têm de jogá-los no lixo em seguida,” diz.

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