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“Risco” misterioso no céu chama a atenção de internautas

Marcas foram vistas na capital, no interior de São Paulo e também em Curitiba, em horários próximos; entenda

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jul 2019, 18h22 - Publicado em 11 jul 2019, 18h10
O risco fotografado na região de Perdizes, na capital (Arquivo pessoal/Veja SP)
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Um fenômeno no céu chamou a atenção de alguns internautas nesta quarta (10). Entre o fim da tarde e o início da noite, um traço brilhante apareceu entre as nuvens, deixando muita gente curiosa. Houve registros simultâneos do episódio na capital, em bairros como Perdizes, na Zona Oeste, no interior de São Paulo e também em Curitiba, no Paraná.

“Achei visivelmente poético, então decidi gravar o vídeo”, diz a produtora curitibana Nicole Souriente, de 32 anos. Ela registrou o momento e postou em seu Instagram. A moça contou que na manhã desta quinta-feira (11) ainda apareciam as marcas misteriosas.

Para entender do que se tratava, a reportagem entrevistou dois especialistas: Amâncio Cesar, professor de astrofísica da Universidade de São Paulo (USP), e Joselia Pegorim, meteorologista do Climatempo.

Ambos atribuíram o surgimento do traço no céu aos aviões. “A ‘trilha de condensação’ ou também chamado de ‘rastro de condensação’ é uma extensa nuvem de aparência retilínea que se forma em altitudes entre 7 000 e 10 000 metros, a partir do choque do gases quentes que saem das turbinas dos aviões com a atmosfera muito fria, em temperatura abaixo de 0°C”, explica a meteorologista.

Segundo Joselia, as trilhas podem se formar em qualquer época do ano. “Quando os meteorologistas encontram várias delas no céu, sabem que a atmosfera está muito fria”, define.

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O professor de astrofísica da USP explicou que os rastros aparecem depois que os aviões passam e deixam no céu dióxido de carbono e água. De acordo com o estudioso, quando está muito frio, a água, então no estado gasoso, esfria, formando gotículas e cristais de gelo aparentes a olho nu.

Questionado sobre o fenômeno ter sido flagrado em vários lugares ao mesmo tempo, Cesar afirmou que os lugares coincidentemente deveriam consistir em rotas de avião. “O fato da repetição no dia seguinte e em outros lugares indica que se trata realmente de uma rota de aviões”, finaliza.

risco céu
Fenômeno foi flagrado também por Nicole Souriente, em Curitiba (Reprodução/Instagram)
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