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Fundador da Qualicorp é preso em operação que investiga José Serra

Empresário é investigado por participar de um suposto esquema de caixa 2

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 jul 2020, 10h16
José Serra usa terno e cruza os braços
José Serra (Adriano Vizoni/Folhapress/Veja SP)
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Na manhã desta terça-feira (21), a Polícia Federal prendeu o empresário José Seripieri Filho, o Júnior, da Qualicorp. Ele é acusado de  participar de um esquema de caixa 2 durante a campanha de José Serra (PSDB) ao Senado em 2014. O político teria recebido R$ 5 milhões em doações não contabilizadas, que teriam sido feitas a mando do empresário. A prisão é temporária.

A operação recebeu o nome de Paralelo 23 e faz parte da Lava Jato. Ao todo, foram quatro mandados de busca e apreensão que são cumpridos em São Paulo, Brasília, Itu e Itatiba.

De acordo com comunicado da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo, “foi constatada a existência de fundados indícios do recebimento por parlamentar de doações eleitorais não contabilizadas, repassadas por meio de operações financeiras e societárias simuladas, visando assim a ocultar a origem ilícita dos valores recebidos, cujo montante correspondeu à quantia de R$ 5 milhões”.

José Serra e a filha Verônica já haviam sido alvos de uma operação no início do mês. Os dois foram indiciados pela Operação Lava Jato por lavagem de dinheiro de obras do Rodoanel Sul.

Sobre a operação desta terça (21), o político e a Qualicorp ainda não se manifestaram. Na primeira operação, a assessoria de imprensa de José Serra divulgou a nota abaixo:

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“Causa estranheza e indignação a ação deflagrada pela Força Tarefa da Lava Jato de São Paulo na manhã desta sexta-feira (3) em endereços ligados ao senador José Serra. Em meio à pandemia da Covid-19, em uma ação completamente desarrazoada, a operação realizou busca e apreensão com base em fatos antigos e prescritos e após denúncia já feita, o que comprova falta de urgência e de lastro probatório da acusação.

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É lamentável que medidas invasivas e agressivas como a de hoje sejam feitas sem o respeito à Lei e à decisão já tomada no caso pela Suprema Corte, em movimento ilegal que busca constranger e expor um senador da República.

O senador José Serra reforça a licitude dos seus atos e a integridade que sempre permeou sua vida pública. Ele mantém sua confiança na Justiça brasileira, esperando que os fatos sejam esclarecidos e as arbitrariedades cometidas devidamente apuradas”.

 

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