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Pub Crawl SP atrai gringos para a noite paulistana

Circuito leva os participantes, estrangeiros e brasileiros, para conhecer três bares e uma balada

Por Isabella Villalba
Atualizado em 1 jun 2017, 18h33 - Publicado em 14 Maio 2011, 00h50

A ideia original do Pub Crawl SP era levar turistas estrangeiros para um circuito por três bares e uma balada, na região da Rua Augusta ou na Vila Madalena, em uma única noite. Inspirado em uma invenção inglesa do século XIX e na experiência recente em mais de vinte países, o passeio teve dezesseis edições desde janeiro. Os interessados pagam uma taxa fixa, de 50 ou 60 reais, e têm direito a cerveja ilimitada por uma hora no ponto de encontro, dois drinques nos endereços seguintes e entrada gratuita em uma danceteria, com o trajeto feito geralmente a pé.

Curiosamente, a atração foi tropicalizada no Brasil. Primeiro pela presença da balada: a versão original britânica só incluía bares. Além disso, das cerca de 700 pessoas que participaram até agora, metade era daqui. Vários motivos fazem o evento ser procurado por nativos. Aperfeiçoar- se em outro idioma é um dos pretextos. “Estou treinando meu inglês”, afirma o estudante Henrique Rodrigues. Há quem assuma que entrou no negócio para encontrar um bom partido. “Só tem gringo-filé”, garante a estudante Tainara Cardoso.

Pub Crawl - 2217
Pub Crawl – 2217 ()

No fim do mês passado, 53 participantes foram ao Açaí Beach Bar da Rua Augusta. “É uma boa chance de fazer amigos”, dizia o mexicano Estuardo de Ganges. Uma buzina anunciou a partida para o Exquisito!, na Bela Cintra, onde todos ganharam uma cuba-libre. Antes de chegar ao Kabul, na Consolação, o grupo passou pela Avenida Paulista para tirar fotos. Para se precaver caso alguém exagere na dose e saia mesmo rastejando pelo chão (vem daí o crawl, “rastejar” em inglês), a equipe de apoio leva um kit de primeiros-socorros. “Carregamos até capa de chuva e, em percursos longos, disponibilizamos uma van”, explica Kyu Shim, um dos organizadores. Após 2,2 quilômetros de caminhada, o Vegas, na Rua Augusta, finalizou a peregrinação. A partir daí, foi cada um por si. “Nossa responsabilidade acaba quando o grupo entra na balada”, avisa Paulo Araújo, outro sócio da empreitada.

 

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