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Protocolos sanitários para Carnaval incluem uso de máscara por passistas

Escolas de samba devem desfilar com número reduzido de integrantes e passaporte da vacina será obrigatório; quem for flagrado sem máscara pode perder ponto

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 jan 2022, 18h17

A Prefeitura de São Paulo definiu os protocolos sanitários a serem seguidos durante os desfiles das escolas de samba da capital no Sambódromo do Anhembi.

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Eles incluem sete recomendações, que vão de exigência de uso de máscara durante os desfiles, passaporte da vacina e redução do número de integrantes, público e veículos que podem acessar o local. Confira:

  • exigência do passaporte da vacina para o público;
  • limite de ocupação máxima de 70% da capacidade de público em todos os setores, incluindo arquibancada, camarotes e pista;
  • pré-cadastro de componentes do desfile com o Passaporte da Vacina, que será exigido também para os passistas;
  • uso obrigatório de máscara para integrantes e espectadores;
  • redução do número de componentes por escola;
  • controle de público na concentração e dispersão e recomendações para os ensaios técnicos e encontros nas quadras.

Segundo o documento, disponível no site da Covisa (Coordenação de Vigilância Sanitária) da Prefeitura de São Paulo, as agremiações do Grupo Especial, que até o ano de 2020 tinham obrigação de levar 2 000 componentes, agora só poderão levar até o limite de 1500. Por sua vez, as escolas do grupo de Acesso 1 passam de 1 000 componentes para 800; e a “terceira divisão” do Carnaval paulistano, as escolas do Acesso 2, passam do limite de 800 para 500 integrantes.

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A prefeitura acatou uma determinação da Liga-SP (Liga das Escolas de Samba de São Paulo) de obrigar todos os integrantes, de passistas, passando por bateria até os destaques, a usarem máscara durante todo o desfile, e não apenas na concentração ou dispersão.

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Com isso, o juízes que vão avaliar os desfiles não levarão em conta o quesito harmonia, que é a nota data aos componentes que cantam o samba enredo.

A responsabilidade pela fiscalização se o passista está ou não usando máscara será da própria escola de samba. Essa função caberá aos chefes de alas. Se componentes forem flagrados sem máscara pelos juízes, poderão perder ponto no quesito fantasia.

Controle de acesso
Outra mudança está relacionada a logística. Cada escola de samba chegará ao local do desfile em horários pré-determinados obedecendo a ordem do desfile. Cada escola de samba terá o limite de 50 veículos.

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As escolas devem organizar as suas alas assim que chegarem. Ao final do desfile, ninguém poderá ficar na dispersão e já deve procurar os ônibus que as levarão de volta. Esse modelo já é usado, porém, será intensificado.

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Os ensaios técnicos no Sambódromo estão cancelados durante o mês de janeiro. Uma nova grade de ensaios será divulgada em fevereiro, ainda assim com controle de acesso tanto de público quanto de sambistas e será limitado a apenas um ensaio por escola de samba.

Eventos de Carnaval
Embora o Carnaval de rua esteja cancelado, os eventos de Carnaval, em quadras de escola de samba e clubes, por exemplo, estão permitidos.

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A prefeitura também definiu as regras para esses eventos. São 18 recomendações, que incluem distanciamento dos foliões, exigência do comprovante de vacina, uso obrigatório de máscaras, oferta de formas de pagamento sem contato manual (PIX ou cartões de contato), e o uso de ar-condicionado só será permitido se os ductos e equipamentos forem limpos e esterilizados semanalmente.

Por fim, a nota técnica indica que se houver evolução de casos, o evento pode ser remarcada para outra data.

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