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PCC é suspeito de matar rivais na cadeia com coquetel de cocaína e viagra

Prática começou a ser adotada no começo dos anos 2000 com o objetivo de ocultar os autores dos crimes, diz colunista

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 nov 2021, 12h51

Juliano da Silva Soares, 36, morreu no dia 26 de outubro dentro de sua cela após passar mal na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau. A suspeita é de que o presidiário tenha sido vítima do chamado “coquetel da morte“. As informações são da coluna de Josmar Jozino, do UOL.

O coquetel é uma mistura criada pelo Primeiro Comando da Capital, o PCC, no começo dos anos 2000, com intuito de matar rivais da facção de modo que os autores do assassinato consigam escapar impunes. Conhecido dentro do sistema penitenciário como “gatorade”, a fórmula leva cocaína, viagra e água e tem como objetivo causar uma overdose. No caso de Soares, ele chegou a ser transferido para uma Santa Casa, mas não resistiu.

Na cela ocupada pelo detento havia outros quatro presos. No banheiro, foram encontrados cocaína, maconha e compridos de cor azul, branca e verde, possivelmente estimulantes sexuais. Os ocupantes do lugar foram isolados em celas de regime disciplinar.

Por meio de nota, a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária ainda está apurando os fatos da morte do preso. Segundo a Secretaria, ainda não é possível determinar o que causou a morte de Soares. Somente quando o laudo de exame necroscópico for emitido poderá ser feita a conclusão.

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