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Prefeitura estuda concentrar sepultamentos em dois cemitérios

Medida pode ser adotada caso o número de enterros, que já bate recordes, passe dos 500 diários, disse o secretário das subprefeituras Alexandre Modonezi

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 abr 2021, 17h11 - Publicado em 5 abr 2021, 17h10

A prefeitura de São Paulo estuda suspender velórios e concentrar os sepultamentos da capital em dois cemitérios para melhorar a logística do sistema funerário. A informação foi dada por Alexandre Modonezi, secretário das Subprefeituras, nesta segunda-feira (5), em entrevista à rádio CBN. No final de março, São Paulo bateu o recorde de sepultamentos em 24 horas, com 419 enterros. “Hoje, temos a maior demanda do sistema funerário da história”, disse o secretário.

Alexandre mencionou medidas já implementadas pela gestão para dar conta do aumento de demanda no sistema funerário da cidade, como a contratação de mais sepultadores, veículos e torres de iluminação, além de estender os horários de enterros, mas também afirmou que outras ações poderão ser adotadas se o número de sepultamentos continuar crescendo em São Paulo e ultrapassar os 500 por dia.

“Caso a gente tenha um crescimento muito grande, vamos fechar praticamente todos os cemitérios e trabalhar com dois – o Formosa 1 e 2, e o São Luiz. Isso já foi feito em outras crises sanitárias do país pela logística”, explicou Modonezi. “A cidade é muito grande, e, se concentrar o esforço dos sepultadores, da mão de obra e das agências em dois lugares, conseguimos atender a demanda, que está fora da normalidade. Esse seria um caso extremo, esperamos que não aconteça, mas monitoramos a situação diariamente”.

Com a afirmação feita, o secretário acrescentou que a medida demandaria, por consequência, a suspensão dos velórios para evitar a aglomeração de pessoas, que passariam a poder acompanhar os sepultamentos, apenas.

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Os sepultamentos de vítimas da Covid-19 na capital já estavam sendo gradualmente concentrados em cemitérios específicos, os quais tiveram horários ampliados para enterros e já recebiam a maior parte dos corpos: Vila Formosa e Vila Alpina, ambos na zona leste; o São Luiz, na zona sul; e o próprio Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte. No final de março, o Vila Nova Cachoeirinha atingiu a lotação máxima para enterros comuns e continua aberto apenas para enterros de crianças e para jazibos privados.

De acordo com Modonezi, a prefeitura de São Paulo transferiu os jazigos públicos disponíveis para os cemitérios Formosa 1 e 2, São Luiz e Itaquera para melhorar a logística do transporte e o sepultamento de corpos.

Outro anúncio feito pelo secretário das Subprefeituras é a locação de duas câmaras frias para ampliar os espaços de armazenamento das urnas até a cremação, na Vila Alpina.

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“A capacidade da cidade é de 48 cremações por dia. Estamos com uma média de 35 por dia. Como já tivemos 2 dias com aumento significativo na demanda pelo sepultamento, estamos alugando essas câmaras para ampliar em 36 espaços a guarda de urnas. Dois contêineres refrigerados serão posicionados ao lado do crematório da Vila Alpina, na área externa”, explicou Modonezi.

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