Prefeitura e PM fecham festas clandestinas realizadas na capital

Um dos eventos contava com mais de 1 500 pessoas

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
26 dez 2020, 15h57

Saída de estabelecimento — Público de uma festa clandestina sai após a chegada da PM (Reprodução/TV Globo/Veja SP)

Logo após a entrada em vigor do plano emergencial que colocou todo o estado de São Paulo na fase vermelha, neste sábado (26), fiscais da prefeitura, agentes da Guarda Civil Metropolitana e policiais militares fecharam diversas festas clandestinas na metrópole.

Uma delas, que ocorria na casa noturna Tropical Butantan, na Zona Oeste, foi encerrada pouco depois da meia-noite. Ali, pelo menos 1 500 pessoas se aglomeravam, a maioria delas sem máscara. Para tentar esconder a movimentação, os donos do espaço cobriram as janelas com lonas. A medida teria efeito não fosse um detalhe: a grande quantidade de carros estacionados no entorno do local chamou a atenção dos fiscais.

Os donos do Tropical não estavam na hora da festa, mas um promotor de eventos que se apresentou como responsável pelo local foi levado para a delegacia.

No Jardim Aeroporto, na Zona Sul, outra festa, desta vez para cerca de quinhentas pessoas, foi encerrada. Os donos do local fugiram assim que a polícia chegou. A multa para os estabelecimentos pode chegar a 200 000 reais.

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Na Praça Charles Miller, no Pacaembu, um encontro de dezenas de carros, com som alto e bebidas alcoólicas, também acabou quando a PM apareceu.

Segundos infectologistas, no atual momento da pandemia na capital, em locais abertos, cada 100 pessoas contaminadas podem transmitir o coronavírus para outras 150. Em caso de espaço fechado e sem os protocolos de segurança, esse número por chegar a duzentos para cada 100 infectados.