Continua após publicidade

Polícia fará reconstituição de assassinato de advogado no interior de SP

Nilson Aparecido Carreira Mônico, de 55 anos, foi morto a tiros no último dia 13 em seu escritório

Por Estadão Conteúdo
20 jun 2018, 14h32

A Polícia Civil vai fazer a reconstituição do assassinato do advogado Nilson Aparecido Carreira Mônico, de 55 anos, morto a tiros no último dia 13 em seu escritório de advocacia, em Presidente Venceslau, cidade do interior de São Paulo.

O acusado do crime, o ex-policial militar Vagner Oliveira da Silva, de 32 anos, invadiu o escritório, rendeu dois funcionários e deu três tiros na vítima, que morreu na hora. Preso, ele apontou o empresário Luis Henrique Almeida Reis, de 45 anos, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, como mandante do crime.

Segundo a investigação, o advogado havia atuado numa ação judicial contra o empresário, dono de uma empresa de transportes e obteve a penhora de um imóvel dele em favor da sua cliente. Na ação, Mônico defendeu a viúva de um homem atropelado e morto em 2006 por um caminhão do empresário, dirigido por um motorista bêbado. Para o pagamento da indenização, o advogado conseguiu que fosse penhorado um imóvel de Reis no Guarujá, avaliado em 1,5 milhão de reais.

Inconformado, o empresário contratou o ex-policial para “dar um susto” no advogado. Ele e o ex-policial viajaram até a cidade do oeste paulista e, enquanto Vagner Silva invadia o escritório de advocacia, Reis o esperava no carro. Após executar a vítima, o homem fugiu a pé, mas foi perseguido e preso nas imediações. O empresário fugiu, mas acabou sendo delatado pelo autor dos disparos. Preso no último dia 18, na cidade do ABC paulista, ele foi levado para a cadeia de Presidente Venceslau, ficando à disposição da investigação.

Continua após a publicidade

O delegado Éverson Contelli, responsável pelo inquérito, quer fazer a reconstituição para deixar clara a participação de cada agente no crime. O procedimento será realizado ainda esta semana.

Em nota de repúdio ao crime, a presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Presidente Prudente, Roseli Oliva, afirma que “Nilson foi morto porque atuou com independência e zelo, desempenhou o papel que caberia a qualquer advogado diligente e honesto”. A defesa do empresário informou que só se manifestará oportunamente. O defensor do ex-policial foi contatado pela reportagem, mas não deu retorno. O espaço está aberto para sua manifestação.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.