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PM que dirigia Uber agiu em ‘legítima defesa’, diz secretário

Segundo o titular da pasta, também será investigado "eventual excesso" na conduta do policial

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 15h00 - Publicado em 7 nov 2016, 17h23

O secretário da Segurança Pública, Mágino Alves, afirmou nesta segunda-feira (7) que o policial militar que matou três suspeitos após sofrer um tentativa de assalto na zona leste de São Paulo agiu em “legítima defesa”. O agente estava de folga e trabalhava como motorista do Uber no momento do crime. Segundo o titular da pasta, também será investigado “eventual excesso” na conduta do policial.

O caso aconteceu no último sábado (5) na Rua Tilburis, em Cidade Líder, por volta das 18 horas. Imagens de câmeras de segurança mostram um assaltante saindo do carro. Ele veste um capuz e aborda o policial, sentado no banco do motorista. Na sequência, o PM reage, desce do carro com a arma na mão e o criminoso sai correndo. Depois, ele é perseguido e baleado pelo agente.

Em meio ao tumulto, os outros dois suspeitos abrem a porta para tentar sair, mas um deles é baleado e fica deitado na calçada. O terceiro corre e também é perseguido. Na volta, o PM chuta a cabeça do rapaz que ficou caído. 

“Para quem assiste a gravação fica nítido que ele agiu realmente em legitima defesa”, afirma o secretário Mágino Alves. “Ele estava sendo vítima de um roubo (praticado) por três elementos. A ação dele se defendendo foi filmada.”

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O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo Mágino, a conduta do PM também vai ser avaliada durante a investigação. “Um eventual excesso do policial na ação vai ser apurado dentro do processo”, diz.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), foram apreendidos dois revólveres, calibre 32 e 38, com os assaltantes. Um deles era um adolescente de 15 anos. O caso foi registrado como tentativa de roubo e morte decorrente de oposição à intervenção policial – natureza que deve ser usada para ocorrências em que a ação policial é legítima.

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