Pilotos e comissários decidem acabar com greve nos aeroportos

Em live realizada neste domingo de Natal, sindicato do setor anuncia que categoria aprovou convenção coletiva

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
25 dez 2022, 14h09

aeroporto-congonhas — Imagem aérea do aeroporto de Congonhas. (Valter Campanato/ Agência Brasil/Divulgação)

Depois de cinco dias de paralisações nos aeroportos do país, inclusive no de Congonhas, na Zona Sul da capital, pilotos e aeronautas aprovaram neste domingo de Natal o fim do movimento. Durante esse período, eles cruzaram os braços por duas horas diárias.

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A decisão foi anunciada pelo presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender, em reunião com diretoes do sindicato. Segundo informou, 5 834 trabalhadores do setor participaram da assembleia virtualmente. Do total, 70,1% aprovaram o dissídio coletivo.

A proposta prevê reajuste de 6,97% nos salários fixos e variáveis, o que incide também nas diárias nacionais (94,96 reais), e vale alimentação (495,50 reais), entre outras coisas. Com isso, o aumento real será de apenas 1%.

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“Pode não parecer muito”, admitiu Hacklaender. “Foi uma vitória, eu posso garantir. Conseguimos aqui fazer uma renovação, trazer melhorias na parte financeira, melhorias na parte social, algo que já não se via há algum tempo”, complementou.