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O mundo cor-de-rosa da Penélope

A repórter que ficou famosa no programa <em>Castelo Rá-Tim-Bum</em> revela detalhes da sua vida e explica a origem dos fios pink

Por Anna Carolina Oliveira
Atualizado em 5 dez 2016, 16h47 - Publicado em 11 out 2012, 18h06

Um belo dia, a pequena Penélope Lopes Lopes — os pais têm o mesmo sobrenome — decidiu experimentar a tintura usada na pelúcia da fábrica de seus pais e ver como ficaria com os cabelos coloridos. O tom escolhido foi o rosa. Depois de tingir as madeixas e amar o resultado, a moça nascida em Penepolândia City nunca mais mudou o estilo da cabeleira, sempre pink e mais curtinha.

Em cartaz no Teatro Alfa, a personagem conhecida como a repórter cor-de-rosa fez sucesso nos anos 90 quando surgiu com todo o seu charme no programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum, da TV Cultura. Parecendo um verdadeiro bichinho de pelúcia, ela vestia roupas, acessórios, maquiagem e esmalte rosas. O look continua exatamente o mesmo, e a jornalista não pretende mudar. Na entrevista abaixo, Penélope, vivida no palco pela atriz Angela Dip, revela informações sobre a infância, dá detalhes sobre sua vida e fala da profissão que escolheu.

VEJA SÃO PAULO — Por que você se veste toda de rosa?

Penélope — Essa é uma história antiga. Quando pequena, meus pais tinham uma fábrica de bichos de pelúcia. Certa vez, eles receberam uma encomenda muito grande de metros e mais metros de pelúcia rosa. O problema é que o pedido foi cancelado quando eles já tinham comprado todo o material e, com isso, a fábrica faliu. Para não desperdiçar, eu, ainda menina, sugeri aproveitarmos a pelúcia. Foi aí que minha mãe entrou no ramo da moda e virou estilista. Ela fez várias roupas para mim, além de bolsas e acessórios. Continuo usando tudo rosa porque lembra a minha infância.

 

VEJA SÃO PAULO — Você tem irmãos?

Penélope — Não, sou filha única. Quando pequena, costumava brincar com os bichinhos de pelúcia da fábrica e os funcionários de lá. Eu fingia que era repórter e tinha que entrevistá-los. [risos]

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VEJA SÃO PAULO — Foi assim que descobriu a paixão pelo jornalismo?

Penélope — Sou curiosa desde criança. Meus pais diziam que eu fazia muitas perguntas, falava bastante e até tinha um bloquinho (cor-de-rosa, é claro) onde anotava todas as minhas ideias. Acho que eu também me inspirei no meu pai. Depois que a fábrica fechou, ele foi para um jornal impresso de Penepolândia City e eu achava o trabalho dele o máximo.

 

VEJA SÃO PAULO — Como está a vida profissional?

Penélope — Continuo com o meu programa de variedades na televisão, sempre com muitas entrevistas e canções. Na peça Penélope, A Repórter Cor-de-Rosa, em cartaz até 25 de novembro no Teatro Alfa, eu mostro para as crianças como é o dia a dia de um jornalista televisivo e como é feito um programa. Uso seis músicas de minha autoria para isso. Aliás, adoro cantar e escrever letras, puxei esse lado do meu pai.

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VEJA SÃO PAULO — E a vida pessoal?

Penélope — Vou falar como as celebridades ‘não falo sobre vida pessoal’ [risos]. É que meu marido, Ulisses, é muito reservado, ele diz que quem é uma personalidade em casa sou eu, por isso só eu devo estar na mídia. Ele prefere ficar nos bastidores mesmo.

Veja uma cena da repórter cor-de-rosa em um episódio de Castelo Rá-Tim-Bum:

 

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