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Peças contam a história de São Paulo

Confira cinco espetáculos que fogem do cartão-postal para mostrar o cotidiano da cidade

Por Dirceu Alves Jr.
Atualizado em 1 jun 2017, 18h15 - Publicado em 19 Maio 2012, 00h50

São Paulo costuma ser tema de diferentes produções, em cartaz na própria cidade ou em outros lugares do país. Mas, no circuito paulistano há algumas montagens que fogem do cartão-postal e mostram a história e o cotidiano da terra da garoa de diferentes formas. Confira:

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Barafonda, criação coletiva da Cia. São Jorge de Variedades

Intervenção dramática. Com 25 atores e quatro músicos, o espetáculo itinerante percorre quase 2 quilômetros das ruas da Barra Funda, começando na Praça Marechal Deodoro e terminando na Praça Nicolau de Morais Barros. O bairro começou a ser habitado no fim do século XIX, quando a região recebeu imigrantes italianos. Eles trabalhavam na construção de ferrovias e montaram serrarias e oficinas mecânicas para atender os moradores dos Campos Elíseos. A dramaturgia associa acontecimentos históricos às tragédias e comédias gregas para mostrar o progresso e o caráter festivo do lugar

✪✪✪ A Saga Musical de Cecília…, de Carlos Francisco

A Saga Musical de Cecilia - 2270 - Peças
A Saga Musical de Cecilia – 2270 – Peças ()
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Musical. A história de Santa Cecília, padroeira dos músicos e do bairro paulistano, funde-se à trajetória do Grupo Folias em um clima de fábula pop. As atrizes Patricia Barros, Nani de Oliveira, Débora Raquel e Suzana Aragão revezam-se no papel de Cecília, que reconstrói sua biografia em uma São Paulo hostil e repleta de contradições. Os números musicais passam pela obra de Tom Jobim, Cazuza e Carlos Gardel, e ganham versões inspiradas pelo cotidiano do bairro e seus moradores.

São Paulo Surrealista, escrito e dirigido por Marcelo Marcus Fonseca

São Paulo Surrealista
São Paulo Surrealista ()

Drama musical. As contradições da metrópole servem de tema para a montagem da Cia. Teatro do Incêndio. Na trama, os escritores Mário de Andrade, Roberto Piva e Patrícia Galvão cruzam com cidadãos comuns e convidam o dramaturgo Antonin Artaud e o escritor André Breton, ambos franceses, para um passeio.

Satyricon, adaptação de Evaldo Mocarzel para obra de Petrônio

Satyricon - 2270
Satyricon – 2270 ()
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Projeto da Cia. Os Satyros, o drama propõe um mergulho no submundo paulistano. Na trama, três ex-gladiadores sobrevivem como michês.

Senhora no Jardim, de Maciel Oliveira

Senhora no Jardim - 2270
Senhora no Jardim – 2270 ()

Comédia dramática. Dois personagens marginalizados se encontram no Parque da Luz, na região central da cidade, e desenvolvem uma cumplicidade. Ela é uma prostituta de 60 anos que tem uma relação conturbada com a neta. Já o rapaz, em liberdade condicional, acredita que só através do amor pode refazer a vida

 

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