De barba branca, Paulo Cupertino viveu 8 meses em cidade do MS

Usando a alcunha de Seu Manoel, o criminoso se aproveitou do uso obrigatório de máscara para sair às ruas cobrindo parte do rosto

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 nov 2020, 17h40 - Publicado em 3 nov 2020, 17h39
Paulo Cupertino
Paulo Cupertino: barba branca  (Divulgação/Polícia Civil/Veja SP)
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Paulo Cupertino Matias, de 49 anos, assassino do ator Rafael Miguel e dos pais dele, viveu na cidade de Eldorado, no Mato Grosso do Sul, por cerca de oito meses. Ele usava o nome falso de Manoel Machado da Silva. De acordo com a polícia, ele foi denunciado e conseguiu escapar.

O delegado responsável pelas investigação na cidade, Pablo Reis, afirmou que Paulo Cupertino foi visto pela última vez em 28 de outubro.

“Usando barba grande e máscara, o que ajudava no disfarce, Cupertino – ou Seu Manoel, como era chamado – frequentava assiduamente uma barbearia, uma lotérica onde fazia apostas e até o posto de saúde da cidade, após conseguir emitir uma carteira no Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse.

Ainda de acordo com a polícia, Paulo Cupertino envelheceu muito desde que cometeu os crimes, há um ano e quatro meses. Ele aproveitou a recomendação do uso de máscaras por causa da pandemia para sair às ruas escondendo parte do rosto.

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A investigação trabalha com a hipótese que de Paulo Cupertino tenha saída da cidade a bordo de uma aeronave com a ajuda de um homem identificado como Alfonso Helfenstein. Eles são considerados foragidos da Justiça.

“A polícia acredita que Paulo Cupertino e o Alfonso se conheceram em Ponta Porã. Lá, já sabendo dos fatos, Alfonso ajudou Cupertino e ofereceu uma vaga de caseiro na fazenda dele. Ali, ele viveu como Seu Manoel até o dia da fuga”, explicou o delegado.

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Na semana passada, a imprensa noticiou que Paulo esteve em uma cidade no interior do Paraná e chegou a tentar tirar uma identidade falsa.

Rafael Miguel, famoso por um comercial e por integrar o elenco da novela infantil Chiquititas, foi morto a tiros aos 22 anos. Os pais dele, João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50, também foram assassinados. A família havia ido até a casa da namorada de Rafael e foram recebidos a tiros pelo pai dela.

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Qualquer informação sobre o paradeiro de Paulo pode ser encaminhada de forma anônima para a Polícia, por meio do telefone do 98º DP, 11 5621-7319; o Disque-Denúncia, no 181; o número 11 3311-3148; e o e-mail procurados@policiacivil.sp.gov.br.

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