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Lava Jato chega a Paulinho da Força, investigado por crimes eleitorais

Parlamentar é suspeito de caixa 2 e lavagem de dinheiro; PF fez busca e apreensão em apartamento e gabinete

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jul 2020, 10h16 - Publicado em 14 jul 2020, 10h13

O gabinete e o apartamento funcional em Brasília do deputado federal Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (14). A operação, intitulada Dark Side, faz parte de uma fase da Operação Lava Jato que investiga crimes eleitorais.

Os agentes também estiveram na sede da Força Sindical em São Paulo, à qual o deputado é ligado. Foram, ao todo, sete mandados de busca e apreensão na capital paulista e em Brasília. Também houve bloqueio judicial de contas bancários e de imóveis investigados.

As investigações apontam indícios de recebimento de doações eleitorais não contabilizadas durante campanhas em 2010 e 2012. O valor total seria de R$1,7 milhão.

Para o Ministério Público Eleitoral, os pagamentos ocorreram através da simulação da prestação de serviços advocatícios, além de o pagamento de valores em espécie ter sido feito de doleiros contratados. Um dos sócios do escritório de advocacia suspeito de participar do esquema é genro de Paulinho da Força.

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Os investigados poderão responder pelos crimes de falsidade ideológica eleitoral e lavagem de dinheiro, com penas previstas de 3 a 10 anos de prisão.

O que diz a defesa

Em nota, a assessoria de imprensa de Paulinho da Força diz que “desconhece os fatos apurados” e que “suas contas das eleições de 2010 e 2012 foram aprovadas regularmente pela Justiça Eleitoral”. Veja a nota na íntegra:

“O Deputado Paulo Pereira da Silva foi alvo de mandado de busca e apreensão expedido pra Justiça Eleitoral de São Paulo.

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O parlamentar desconhece os fatos apurados e está tomando ciência da apuração pela imprensa na medida em que sequer lhe foi fornecida cópia da decisão que autorizou as buscas.

Caso os mandados digam de fato respeito a alegado caixa dois dos anos de 2010 e 2012, a partir da delação da JBS, conforme notícias veiculadas, o Deputado lamenta o ocorrido na data de hoje tendo em vista que já são passados 10 anos desde os fatos apontados, sendo que suas contas das eleições de 2010 e 2012 foram aprovadas regularmente pela Justiça Eleitoral.

Por fim, o parlamentar confia que a apuração chegará à conclusão de que os fatos trazidos não possuem nenhum fundamento.”

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