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Pastor da Igreja Mundial do Poder de Deus leva facada em culto

Apóstolo Valdemiro Santiago foi atacado em São Paulo e postou vídeo no hospital

Por Sérgio Luz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 jan 2017, 14h00 - Publicado em 8 jan 2017, 13h35

A manhã deste domingo, 8, registrou um ataque dentro de uma igreja no Brás. A vítima foi Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus. O religioso levou uma uma facada no pescoço durante um culto por volta das 8h. Ele postou um vídeo nas redes sociais, direto do hospital, falando sobre o ocorrido. Confira aqui:

O pastor foi hospitalizado e passou por cirurgia. Ele levou cerca de 20 pontos e não corre risco de vida. O homem que o atacou foi preso em flagrante, segundo informações do 8º Distrito Policial (Brás), com um facão. Sua identidade não foi revelada. Agora, irá responder por tentativa de homicídio. “Eu estava impondo as mãos, acabando de ouvir um milagre, um testemunho, e entrou alguém por trás, não sei, não vi quem era, e deu uma facada no pescoço, ou uma navalha, não sei”, explicou o pastor em vídeo. O apóstolo afirmou que voltará a pregar. “Orem por mim”, pediu Valdemiro. “Eu perdoo a pessoa que fez isso.”

No final do ano passado, Valdemiro virou notícia por um motivo diferente. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul por meio de decisão da 9ª Câmara Cível condenou a Igreja Mundial do Poder de Deus a devolver a doação de 7 000 reais feita por um fiel idoso que diz ter sido convencido pelos pastores de que seria curado do câncer que sofria nos cultos evangélicos. Segundo decisão publicada em 18 de outubro, os valores foram corrigidos desde 2013, quando a doação foi feita, e o idoso irá receber cerca de 20 000 reais.

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Na decisão, os desembargadores relataram que o fiel “largou o tratamento médico e suspendeu a medicação acreditando na palavra dos pastores, ou seja, de que ficaria curado. Quando verificou que sua saúde estava extremamente fragilizada, percebeu ter sido ludibriado. Disse que a “lavagem cerebral” foi tamanha que somente retornou ao tratamento diante da pressão da equipe médica e de seus familiares”.

A igreja, em sua defesa, alegou que a doação foi feita por livre espontânea vontade do fiel e que não houve coação.

A decisão foi tomada em segunda instância depois de a Vara Judicial da Comarca de Nova Petrópolis ter julgado a ação improcedente.

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