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Aflições paulistanas: papel masculino

Segundo especialistas, os homens heterossexuais vivem uma crise de identidade

Por Daniel Bergamasco
Atualizado em 5 dez 2016, 16h59 - Publicado em 4 ago 2012, 00h51

Nos últimos tempos, enquanto muitas moças e gays ficaram mais seguros, os homens heterossexuais entraram numa grande crise, perdidos em busca de elementos para reforçar seu papel tradicional. A confusão fica evidente em momentos como o da corte ao sexo oposto. “Antes, era tudo mais fácil. As garotas estavam lá para ser seduzidas e o resto dependia deles”, diz o psicanalista Oscar Cesarotto. “Hoje, elas escolhem quem querem, causando maior frustração ao rejeitá-los.”

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A ascensão feminina no mercado profissional é outro assunto pessimamente resolvido, ao mesmo tempo em que se trata de um movimento inevitável nas mais diversas áreas. Tome-se como exemplo o Centro Acadêmico XI de Agosto, dos estudantes de direito da USP. Com 109 anos de história, só foi eleger uma mulher como presidente em 2001, segundo a associação de antigos alunos. De lá para cá, porém, houve mais três nomes femininos no cargo. As alunas já representam 61% dos matriculados nas universidades brasileiras, o que tende a esmagar a figura do macho provedor. “Diante disso, eles se perguntam: ‘Se não sou o único chefe da família, que sustenta a casa, quem sou eu?’ ”, diz Cesarotto.

O problema cresce quando o salário e o prestígio dela são muito superiores. Para aumentar o dilema, a ala feminina também se mostra um pouco confusa sobre o perfil do parceiro ideal. “O homem quer ser superior, e ela também deseja que ele seja, senão começa a perder o interesse”, afirma Flávio Gikovate.

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