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Ofner inaugura mais uma loja

Nascida como fabriquinha doméstica, a Ofner inaugura sua 17ª loja na cidade

Por Camila Antunes
Atualizado em 5 dez 2016, 19h29 - Publicado em 18 set 2009, 20h29

Bomba de chocolate, torta de morango e coxinha. Esse trio de tentações, entre mais de 300 itens, faz com que todos os dias cerca de 13 000 paulistanos se desviem de seu caminho, em shoppings ou nas ruas, para fazer uma boquinha na confeitaria Ofner. O número de freqüentadores só não é mais expressivo porque a rede ainda é considerada pequena: tem dezessete unidades na capital. Para efeito de comparação, as concorrentes Kopenhagen e Amor aos Pedaços contam com 73 e 33 endereços, respectivamente. “Queremos dobrar o número de lojas em dez anos”, afirma Laury Roman, diretor comercial da empresa. O plano de expansão prevê a abertura de dois pontos por ano e começou a ser concretizado no mês passado, com a inauguração de uma unidade na Avenida Pedroso de Morais, em Pinheiros, a quarta da rede a funcionar 24 horas. O empreendimento consumiu investimentos da ordem de 1,5 milhão de reais. Somente quando o retorno em vendas alcançar esse valor é que uma nova Ofner deverá surgir por aí.

A cautela nos negócios é reflexo da personalidade dos três donos – os irmãos Mário e Américo Martins da Costa e o sócio José da Costa. De origem portuguesa, eles já foram proprietários de padarias na Mooca e no Ipiranga, além de um bar na Avenida Santo Amaro. Nunca quiseram sair de São Paulo, “para não dar um passo maior que as pernas”. Na década de 70, o trio comprou uma pequena fábrica de doces fundada pela imigrante húngara Anna Ofner na Bela Vista. Cozinheira de mão-cheia, ela ajudava na renda da casa vendendo aos vizinhos bolos, strudels e tortas de morango. Quando passou às mãos dos portugueses, o pequeno negócio ganhou escala industrial e novos itens no mix de produtos, como sorvete e café. Na década de 90, a marca Ofner chegou a ser oferecida como uma oportunidade de franquia. Surgiram, assim, mais cinco lojas, mas apenas uma, na Vila Mariana, permanece em funcionamento.

Em 2000, algumas unidades de rua tiveram o horário de atendimento esticado. Atualmente, três delas funcionam até a meia-noite e outras quatro ficam abertas 24 horas. A idéia era que a Ofner passasse de uma doceria a uma opção de lazer, atraindo colegas que saem para conversar, profissionais a caminho do trabalho, famintos da madrugada ou quem precisa comprar uma caixa de bombons para presente. Cada pessoa que entra na confeitaria gasta, em média, 13 reais, o valor aproximado de um café (2,50 reais), uma coxinha de frango com catupiry (4,20 reais) e uma torta individual de morango (6,20 reais). “Procuramos cobrar menos do que as confeitarias de qualidade comparável”, afirma Roman. De coxinha em coxinha, a galinha enche o papo.

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