Número, nos Jardins, é chique e exclusivista
Inaugurado há dois meses, local requer reserva prévia, tem tom exclusivista e clima reservado
Antes mesmo de apanhar o carro, o manobrista já avisa: “Fez reserva? Aqui só entra com reserva”. Para ter acesso ao Número, inaugurado dois meses atrás na Rua da Consolação, é preciso ligar e garantir uma mesa. Além disso, exige-se consumação mínima de 100 a 200 reais por pessoa, conforme o dia. Esse tom exclusivista já fez da casa um cobiçado endereço da alta-roda paulistana. Por trás da empreitada estão conhecidos empresários da noite, como Marcos Campos e Marcos Maria (sócios do clube Disco) e a requisitada promoter Fernanda Barbosa. Lá dentro, o clima mostra-se bastante reservado. Ninguém é atendido em pé e raramente há interação entre as mesas.
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Projetado pelo arquiteto Isay Weinfeld, o salão de iluminação difusa e em formato de corredor tem paredes revestidas de veludo cotelê e acomodação em sofás e poltronas de couro marrom. A parede dos fundos, toda envidraçada, permite avistar um jardim e quebra a sensação de ambiente fechado. Em volume que não inibe as conversas, a gostosa trilha sonora (a cargo de um DJ) mescla jazz, bossa nova, batidas de house e rock calminho.
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Foi contratado um craque das coqueteleiras para comandar os trabalhos, o barman Derivan Ferreira de Souza. Criação sua, o drinque da casa (R$ 28,00) é uma suave combinação de saquê, tangerina, suco de cranberry e licor triple sec em taça de martíni. Prove também o mojito (rum, hortelã, suco de limão, açúcar e água com gás; R$ 24,00). Vale nota 10. Entre os petiscos repletos de cifrões, agradou o polvo salteado na frigideira (R$ 44,00), aromatizado em azeite de limão-siciliano e servido na companhia de torradas de pão ciabatta. Em agosto, a casa estreia uma pistinha, no andar de baixo.
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