NOH aposta em coquetéis de comer
Surge na cidade um interessante endereço dedicado aos chamados drinques moleculares
Quando a febre dos bares especializados em drinques parecia perder fôlego, surge na cidade mais um interessante endereço dedicado à arte da coquetelaria. No mesmo imóvel onde ficava o extinto restaurante Ají, nos Jardins, foi inaugurado dois meses atrás o NOH. Alusão aos símbolos químicos N, O e H (respectivamente, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio), o nome não é por acaso. O lugar investe nos chamados drinques moleculares — ou “bebidas de comer”.
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Dois deles merecem ser provados. No mojito da casa (R$ 15,00), utiliza-se uma técnica a vácuo para retirar o sumo de cubos de melancia e injetar no lugar o mojito coado (feito de rum, hortelã e suco de limão). Outro acerto, o fresh hot (R$ 18,00) contrasta morangos picantes (nos quais são introduzidos xarope caseiro de pimenta dedo-de-moça) e uma refrescante mistura de vodca, uva thompson e suco de limão-siciliano — que suaviza a ardência da fruta modificada. Toda ilustrada e com preços razoáveis, a carta traz mais 27 receitas, como os minimojitos (R$ 25,00), cinco versões do drinque em copinhos.
Um tanto sóbrio, o espaço se divide em quatro ambientes, com destaque para a varanda decorada com um jardim vertical e o mezanino, que pode ser reservado para festas particulares. Ainda com desempenho inferior ao do bar, a cozinha expede nove tira-gostos temáticos. O andino (R$ 36,00) reúne ceviche, bolinho de caranguejo e banana chips.
BEBIDAS ✪✪✪ | AMBIENTE ✪✪ | COZINHA ✪✪