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“Contradiz o que acreditamos”, diz Netflix sobre acusação de racismo

Em e-mail, empresa responsável pela seleção do elenco de <em>3%</em>, primeira produção brasileira do canal de streaming, sugere ser difícil encontrar atores negros e bonitos

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 11h55 - Publicado em 31 out 2015, 14h27

A Netflix se manifestou, na última quinta (29), sobre o método de seleção de atores para a série 3%, primeira produção brasileira do canal de streaming. “Contradiz tudo em que acreditamos”, publicou em seu perfil no Twitter. “Estamos trabalhando para tomar as devidas providências, e lamentamos o que aconteceu.”

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Um e-mail acusado de racista, enviado pela empresa +Add Casting, responsável pela seleção do elenco, vazou na internet. No texto, a agência sugere ser difícil encontrar atores negros e bonitos. “Precisamos de um ator jovem, na faixa dos 20/25 anos, muito bonito. A direção gostaria que ele fosse negro, então o ideal seria ter um ator negro e muito bonito, mas conscientes do grau de dificuldade, faremos teste também com os bons atores, lindos, que não sejam negros.”

A + Add Casting divulgou um pedido de desculpas em sua página oficial no Facebook. “O teor foi equivocadamente mal interpretado como racista”, diz um trecho. “Esta mensagem não condiz com a nossa conduta profissional e está longe das intenções que gostaríamos de passar.”

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A produtora à frente da série, Boutique Filmes, também falou sobre o caso. “Estamos chocados com o e-mail enviado pela empresa terceirizada produtora de casting”, relata o comunicado compartilhado nas redessociais. De acordo com o texto, a linguagem usada “não representa o espírito da série ou a orientação de casting, que busca retratar a diversidade da população brasileira”.

Os atores João Miguel e Bianca Comparato são os protagonistas do programa, que deverá ser gravado no próximo ano. Com sete episódios em sua primeira temporada, 3% está prevista para estrear em todos os países que possuem o serviço de streaming no fim de 2016.

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