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Mulher teria sido obrigada a dirigir carro com corpos do filho e marido

Polícia investiga caso de família que foi encontrada carbonizada dentro de um veículo na Grande São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 jan 2020, 14h57 - Publicado em 31 jan 2020, 14h55

Na madrugada de terça-feira (28) uma família foi encontrada carbonizada dentro de um veículo em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, na estrada do Montanhão. Até o momento as principais suspeitas do caso são a filha do casal morto, Ana Flávia Menezes Gonçalves, e sua namorada, Carina Ramos.

No carro foram encontrados os corpos de Flaviana Gonçalves, 40 anos, junto de Romoyuki Gonçalves, 43 anos, e o filho, Juan Gonçalves, 15 anos. De acordo com informações do jornal Agora a polícia investiga se Flaviana teria sido obrigada a levar os corpos do restante da família do condomínio onde a família morava, também em São Bernardo, até a estrada do Montanhão, onde o carro foi encontrado queimado.

A hipótese é reforçada pelo testemunho do porteiro do condomínio que afirma ter visto Flaviana sair do local dirigindo o veículo por volta de 1h, pouco antes do automóvel ser encontrado queimado pelos policiais às 2h.

A motivação para o crime ainda é desconhecida. Os agentes prederam na quarta (29) Ana Flávia e Carina. Segundo a polícia foram encontradas manchas de sangue na roupa da filha do casal. Ela “foi ouvida exaustivamente no primeiro dia, juntamente com a sua companheira, e a questão que levantaram é que era um problema de pagamento de agiota”, disse o delegado Paul Henry Bozon Verduraz. “Porém os investigadores percebiam algumas contradições nas versões apresentadas pelas duas”, afirmou na coletina realizada na quinta (30).

A casa da família foi encontrada revirada, com manchas de sangue em alguns dos cômodos, e foi detectado sangue na roupa de Ana Flávia. Foram levados da residência joias, eletrodomésticos, 8 000 reais em dinheiro, uma quantia não divulgada de dólares e uma espingarda.

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A causa da morte da família, segundo laudo necroscópico da Polícia Civil, foi traumatismo encefálico, agressões na região da cabeça. Foi pedido a quebra do sigilo telefônico das suspeitas.

 

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