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MTST pede que prefeitura desaproprie terrenos na Zona Sul

Em uma das áreas, onde está a ocupação Nova Palestina, vivem cerca de duas mil famílias

Por Agência Brasil
16 mar 2023, 12h54
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  • Acampamento do MTST em frente à prefeitura
    Acampamento do MTST em frente à prefeitura (MTST/Divulgação)

    O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) está acampado – desde a última terça-feira (14) – em frente ao prédio da prefeitura de São Paulo, no centro da capital. Seus integrantes reivindicam a desapropriação de dois terrenos ocupados na zona sul da cidade.

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    Segundo a coordenadora nacional do MTST, Debora Lima, à época da gestão do então prefeito Bruno Covas (falecido em 2021), o executivo municipal se comprometeu a destinar as áreas para moradia popular.

    “O nosso movimento tinha acordos tratados desde a gestão de Bruno Covas, confirmados e apalavrados pelo [atual prefeito] Ricardo Nunes em 2021. Estavam dando andamento e, do nada, no início do ano, pararam o prosseguimento dos acordos com o movimento”, disse Debora.

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    Tempo de espera

    Em um dos terrenos, onde está a ocupação Nova Palestina, vivem cerca de duas mil famílias. “Nós estamos com famílias esperando uma saída habitacional há mais de dez anos. A gente tinha a perspectiva que isso ia acontecer por conta dos acordos que o movimento tinha com a prefeitura. E do nada, fomos pegos de surpresa, com o Ricardo Nunes deixando de prosseguir com esses acordos”, salientou a a representante do MTST.

    Em 2014, o movimento conseguiu convencer a prefeitura a mudar a destinação do terreno, que previa a implantação de um parque para que a área pudesse receber moradia popular.

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    Estão na ocupação em frente à prefeitura, aproximadamente 350 pessoas em esquema de revezamento, segundo Debora. “O pessoal trabalha, precisa cuidar dos filhos. Então, estamos em uma espécie de revezamento”, acentuou.

    A expectativa do movimento é receber uma resposta da prefeitura sobre as desapropriações até sexta-feira (17). A reportagem entrou em contato com a prefeitura de São Paulo e aguarda posicionamento sobre a manifestação e as demandas do movimento.

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