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MPL marca protesto contra tarifa de 4 reais no transporte

O início do ato está marcado para as 17h na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal, no centro de São Paulo

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 11 jan 2018, 09h07 - Publicado em 11 jan 2018, 08h53

Cinco dias após o início da cobrança da tarifa de 4 reais no transporte público de São Paulo, o Movimento Passe Livre (MPL) faz nesta quinta-feira (11) o primeiro protesto contra o aumento do preço das passagens de ônibus, metrô e trem na capital paulista.

O início do ato está marcado para as 17h na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal, no centro de São Paulo. O local fica a poucos metros da sede da Prefeitura. Até a noite desta quarta-feira (10) cerca de 8 900 pessoas haviam confirmado presença na manifestação na página do MPL no Facebook. O trajeto ainda não foi revelado.

“Querem nos fazer pagar ainda mais caro pelo que nem deveríamos pagar e não é possível aceitar pacificamente a existência de um outro aumento”, afirma o movimento na rede social. Segundo os organizadores, outras quinze cidades de seis Estados, como Goiás, Pernambuco e Rio de Janeiro, também terão protestos contra o aumento nas tarifas a partir desta semana.

Em São Paulo, as passagens subiram de 3,80 reais para 4 reais no último domingo (7). O reajuste, de 5,26%, foi anunciado de forma conjunta pelas gestões do prefeito da capital, João Doria, e do governador Geraldo Alckmin, ambos do PSDB.

Em 2017, o valor unitário do ônibus, metrô e trem ficou congelado em 3,80 reais, após promessa de campanha feita por Doria. Em compensação, o valor da tarifa integrada entre ônibus e trilhos (metrô ou trem) teve reajuste de 14,8%, chegando a 6, 80 reais. A medida, que chegou a ser suspensa por três meses pela Justiça, motivou uma série de protestos na capital, que não surtiram efeito.

O MPL foi criado em 2005 com a bandeira da “tarifa zero”, defendendo gratuidade total do transporte coletivo. O movimento, porém, só ganhou expressão em 2013, quando organizou os atos contra o aumento de 20 centavos no valor da tarifa em São Paulo (de 3 reais para 3,20 reais na ocasião), que acabaram se espalhando por todo o País depois do aumento da repressão policial aos protestos.

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