MP denuncia Thiago Schutz por ameaça contra duas mulheres

Polícia Civil já havia definido medidas protetivas, e coach não poderá se aproximar da atriz Lívia La Gatto e da cantora Bruna Volpi

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
16 mar 2023, 14h44

O Ministério Público de São Paulo denunciou à Justiça o coach e influenciador digital Thiago Schutz por ameaça e violência psicológica contra a atriz Lívia La Gatto e a cantora Bruna Volpi. Agora, caberá ao juiz definir se aceita ou não a denúncia e dar abertura no processo. A pena máxima para os crimes é de dois anos.

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Em seus perfis nas redes sociais, Thiago dá conselhos sobre masculinidade e relacionamento para homens, e tem uma página chamada “Manual Red Pill Brasil”. Ele ficou conhecido como “coach do Campari” após publicar um vídeo relatando que se recusou a tomar cerveja durante um encontro com uma mulher, porque já estava bebendo Campari, e que isso mostrava sua autenticidade e masculinidade. O movimento red pill (em português, pílula vermelha) prega que mulheres manipulam os homens para dominá-los e se posiciona contra o feminismo.

Em fevereiro, Livia La Gatto fez um vídeo debochando do influenciador, fazendo uma paródia dos conteúdos em que ele faz discursos contra as mulheres. Ele então enviou a ela diversas mensagens em tom de ameaça, exigindo que ela apagasse o vídeo. Caso ela se recusasse, ele disse que a alternativa seria “processo ou bala”. Já Bruna também recebeu diversas ligações e ameaças dele por criticar seu conteúdo.

As duas registraram um boletim de ocorrência e a Polícia Civil determinou medidas protetivas, determinando que o coach está proibido de ficar a menos de 300 metros delas e que frequente os mesmos ambientes que as duas mulheres.

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