Continua após publicidade

Movimentos populares invadem sedes de construtoras em São Paulo

A presidente Dilma Rousseff receberá nesta tarde uma comissão formada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST)

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 5 dez 2016, 14h28 - Publicado em 8 Maio 2014, 13h22

Grupos sem-teto e militantes da luta por moradia fizeram uma série de manifestações na manhã desta quinta-feira (8) em São Paulo. Organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), três invasões a sedes de construtoras aconteceram entre 10 e 12 horas. As ações foram orquestradas e aconteceram horas antes da visita da presidente Dilma Rousseff, que estará em São Paulo nesta tarde para a inaguração da Arena Corinthians, o Itaquerão. 

+ Manifestação de professores fecha Avenida 23 de Maio

Dilma recebeu uma comissão formada por integrantes dos dois movimentos por volta das 13 horas de hoje. Em um encontro rápido, conversaram sobre o acesso dos sem-teto aos programas de moradia do governo federal, especialmente o Minha Casa, Minha Vida.  

Vindos de uma caravana de Itapevi, no interior de São Paulo, o MST ocupou o edifício da construtora Odebrecht, no Butantã, na Zona Oeste de São Paulo. Os manifestantes se limitaram ao saguão do térreo, falaram palavras de ordem, promoveram pichações e seguiram de volta para o acampamento onde o grupo está dormindo, no mesmo bairro. “Também tivemos uma reunião com o governador Geraldo Alckmin para falar sobre reforma agrária no Estado. Ele prometeu que os secretários irão nos receber semana que vem para novas negociações”, disse Kelly Mafort, da direção nacional do MST. Em comunicado, a Odebrecht confirmou a ação e informou que reforçou seu sistema de segurança e acionou as autoridades responsáveis.

Continua após a publicidade

Já integrantes MTST tentaram, mas não conseguiram entrar no prédio onde fica a sede da construtora Andrade Gutierrez, no Itaim Bibi. A segurança agiu rapidamente e fechou a entrada. Com isso, o grupo usou pedras da decoração do edifício para montar uma barreira no local. O MTST também ocupou a recepção da construtora OAS, na Avenida Angélica. 

No início desta tarde, os manifestantes interditaram a Avenida Paulista nos dois sentidos. O ato provocou congestionamento na região. 

Mais cedo, integrantes do Movimento Anchieta interditaram vias da Zona Sul. O grupo de sem-teto reivindica a compra de um terreno onde moram no Grajaú.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.