Mobilete pendurada em prédio intriga moradores de Perdizes

Dono de veículo conta que sofreu tentativa de furto e, por isso, buscou a alternativa de estacionamento

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 18 jan 2018, 20h06 - Publicado em 18 jan 2018, 19h46

Nesta semana, a foto de uma mobilete pendurada no segundo andar de um edifício localizado na esquina das ruas Vanderlei e Cayowá intrigou moradores e comerciantes de Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo.

O clique compartilhado em uma página no Facebook sobre o bairro mostra o veículo preso e posicionado para fora do predinho. Nesta quarta-feira (17), a reportagem esteve no endereço, porém encontrou a fachada já vazia.

Procurado, o dono do ciclomotor, o técnico cinematográfico Weber Cunha, de 40 anos, disse que o que motivou a fazer a peripécia foi o medo de ser furtado. Antes, a mobilete ficava estacionada na rua. Uma vez, o proprietário encontrou o cadeado de segurança violado.

Ele mora em um prédio sem elevador, e devido ao peso, não conseguia subir o veículo pela escada. Também diz que estacionamentos não aceitam esse tipo de transporte. Na segunda-feira (15), por meio de um cabo de aço, içou o veículo de cerca de 2 000 reais e pendurou-o. “Um monte de gente tirou foto”, conta.

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Um funcionário de um comércio da região que não quis ser identificado registrou o momento. “Segunda-feira estava lá a arte pendurada. Tirei foto, publiquei no Instagram, muita gente fez isso também”, disse. “Vi um post no Facebook com gente brigando, falando em chamar a polícia.”

Após uma reclamação da administração do prédio, Cunha tirou a mobilete do local. Na quarta, ela estava presa a uma árvore na rua, com uma trava de segurança. Agora, ele pretende içá-la novamente, porém posicioná-la na parte de dentro de sua sacada.