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Michel Temer é preso pela Operação Lava Jato em São Paulo

Ex-ministro Moreira Franco também foi detido pela Polícia Federal

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 mar 2019, 12h29 - Publicado em 21 mar 2019, 11h24

A Operação Lava Jato, do Rio, prendeu nesta quinta (21), o ex-presidente Michel Temer (MDB-SP ) em São Paulo. O ex-presidente foi preso preventivamente, ou seja, quando não há um prazo para sua soltura.

Os agentes da Polícia Federal prenderam o ex-ministro de Minas e Energia Moreira Franco, no Rio, pouco depois que Temer ter sido detido.

Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Segundo o G1, desde quarta (20), a Polícia Federal (PF) tentava rastrear e confirmar a localização de Temer, sem ter sucesso. Por isso, a operação prevista para as primeiras horas da manhã desta quinta-feira atrasou. No total, são 8 mandatos de prisão preventiva, inclusive contra empresários.

De acordo com a TV Globo, a prisão de Temer ocorreu como um desdobramento da Operação Radioatividade, a 16ª fase da Lava Jato. Essa fase da força-tarefa apurava contratos firmados por empresas já investigadas pela Lava Jato com a Eletronuclear, empresa controlada pela União – justamente pelo ministério que foi comandado por Moreira Franco.

Segundo a emissora, Temer estava em São Paulo no momento que foi preso. Os agentes da Polícia Federal estiveram na cada do ex-presidente, no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste da capital, na manhã desta quinta-feira (21). Ainda de acordo com a emissora, Temer deve seguir de sua residência direto para o Rio, onde foi expedido o mandado de prisão.

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O emedebista  assumiu a Presidência da República em agosto de 2016, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, de quem era vice. Temer permaneceu no cargo até o dia 1º de janeiro de 2019, quando repassou a faixa presidencial para Jair Bolsonaro (PSL), eleito em 2018.

Temer é investigado em 10 inquéritos. Cinco deles tramitavam no Supremo Tribunal Federal, porque foram abertos na época em que o emedebista era presidente da República. Depois que ele deixou o cargo e perdeu o direito ao foro privilegiado, os processos foram enviados para a primeira instância.

Em entrevista o jornal O Estado de S. Paulo, os advogados de defesa de Temer afirmaram que a prisão dele “é uma barbárie”.

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