Mesmo com chuva, nível do Sistema Cantareira cai
O principal manancial de São Paulo opera com 5,2% de sua capacidade neste sábado, 0,1 ponto porcentual a menos que no dia anterior
A poucos dias do fim de janeiro, a chuva mais forte que caiu em 2015 no Cantareira não foi suficiente para aumentar o nível do reservatório, que é responsável pelo abastecimento de 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo. O manancial opera com 5,2% de sua capacidade neste sábado (24), 0,1 ponto porcentual a menos do que no dia anterior, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
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No cálculo, a companhia já considera duas cotas do volume morto, de 182,5 bilhões e de 105 bilhões de litros de água, acrescentadas em maio e outubro, respectivamente. O volume de chuva no Cantareira nas últimas 24 horas foi de 25,9 milímetros. Já a pluviometria acumulada do mês é de 90,8 mm.
O Sistema Alto Tietê, segundo maior manancial paulista, registrou aumento de 0,1 ponto porcentual no volume de água represada e opera neste sábado com 10,4% da capacidade, ante 10,3% do dia anterior. Na região dos seus reservatórios, a pluviometria do dia registrada foi de 7,1 milímetros. O atual cálculo da Sabesp para o volume de água no local considera os 39,4 bilhões de litros do volume morto adicionados em dezembro.
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Ainda de acordo com o relatório da Sabesp, o Guarapiranga está com 39,4% da sua capacidade, ante 38,5% do dia anterior. No sistema Alto Cotia, o menor dos mananciais, o aumento foi de 0,1 ponto porcentual e o reservatório opera com 28,6% do volume armazenado de água. Por sua vez, os sistemas Rio Claro e Rio Grande operam com 30,6% e 71,7% da capacidade, respectivamente.
(Com Estadão Conteúdo)