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Prédios serão iluminados nesta sexta para incentivar votos em mulheres

Campanha #VEMVoteEmMulheres encoraja participação feminina na política e lembra casos como o de Mari Ferrer e Marielle Franco

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h09 - Publicado em 13 nov 2020, 15h45
 (Divulgação/Veja SP)
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As eleições municipais deste ano acontecem no domingo (15). Pensando em trazer maior conscientização para a representatividade feminina no poder público, a campanha #VEMVoteEmMulheres irá projetar mensagens em prédios de São Paulo. A ação acontecerá nesta sexta (13), entre às 18h30 e 20h. 

A ideia da iniciativa é enfatizar a importância da participação das mulheres na política e também do voto consciente. Ela convida eleitores e eleitoras a escolher candidaturas femininas projetando frases como “mude seu voto, mude a política”, “vote nas pessoas que protagonizam as lutas que você quer defender” e “a mulher no poder pode movimentar toda a estrutura da sociedade”.

Além de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte serão outras cidades que terão prédios com as mensagens projetadas, no mesmo dia e horário.  A campanha apoia e encoraja a candidatura de mulheres negras, indígenas, com e sem deficiência, cis, trans e pessoas não-binárias. Ela enxerga no voto a possibilidade de criar um cenário político diverso, inclusivo e antirracista. 

Com apoio de mais de 40 organizações, #VEMVoteEmMulheres tem atuado de forma digital devido à pandemia. O principal objetivo é mobilizar a sociedade como um todo sobre a escolha de voto e a questão de gênero nas eleições. A projeção será a primeira ação longe das redes. 

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A campanha deixou todas artes disponibilizadas neste drive para que outras pessoas possam compartilhar ou fazer suas próprias intervenções urbanas em suas cidades. 

Violência contra mulher

A ação também é um protesto pelo fim da violência contra a mulher. “Vimos três homens sendo os interlocutores do processo de Mari Ferrer e a vítima. Votar em mulheres nessas eleições é urgente e necessário”, diz Letícia de Medeiros, cientista política e cofundadora do #ElasnoPoder, uma das organizações participantes. Além da referência ao recente caso de Mariana Ferrer, o grupo também mencionou o assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018.

Os coletivos realizadores defendem que a proteção e efetivação do direito das mulheres acontecerão quando mais cargos públicos forem ocupados por mulheres. Segundo o PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) de 2019, mulheres são 51,8% da população no Brasil. No entanto, de acordo com Cadastro Eleitoral, 636 mulheres foram eleitas para governar em 2016, número que representa 11,6% das prefeituras do país.

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