Motorista e auxiliar de van escolar na qual menino foi esquecido são presos em flagrante

Polícia suspeita que a criança de dois anos morreu por conta do calor

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 15 nov 2023, 11h36 - Publicado em 15 nov 2023, 11h32

Kaliane Rodrigues e o filho Apollo Gabriel (Arquivo pessoal/Reprodução)

O casal responsável pelo transporte escolar de uma criança de dois anos que foi esquecida na van e morreu, na tarde da terça-feira (14), foi preso em flagrante. O caso aconteceu na Vila Maria, Zona Norte da capital paulista.

O motorista Flávio Robson Benes, de 45 anos, e sua esposa, a auxiliar Luciana Coelho Graft, de 44 anos, são contratados da Prefeitura de São Paulo para operar o TEG (Transporte Escolar Gratuito).

Apollo Gabriel Rodrigues foi buscado em sua residência pela manhã, mas não foi deixado na creche. Já na tarde do mesmo dia, por volta das 15h30, o motorista encontrou o menino trancado dentro da van. Ele estava desmaiado e foi encaminhado ao hospital Municipal Vereador José Storopolli. A polícia suspeita que a criança morreu por conta do calor.

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“Eles não tiveram culpa, mas foi irresponsabilidade. Minha filha quer justiça. Quem cuida de criança tem que ter o máximo de responsabilidade”, disse ao g1 a avó do menino, Luzinete Rodrigues dos Santos.

Na delegacia, o casal foi autuado em flagrante por homicídio doloso. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram solicitados exames junto ao Instituto Médico Legal (IML). Os laudos estão em elaboração e, assim que finalizados, serão analisados pela autoridade policial. O caso foi registrado no 73° DP (Jaçanã).