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Mulher manda matar namorado PM após saber que tinha caso com filha dela

Elias Matias Ribeiro teve o corpo carbonizado em um canavial no interior de São Paulo

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 5 jun 2019, 18h29 - Publicado em 5 jun 2019, 17h41

A Polícia Civil anunciou como crime passional a morte do cabo da Polícia Militar Elias Matias Ribeiro, de 49 anos, que teve o corpo carbonizado em um canavial em Araraquara, município do interior de São Paulo. O corpo foi encontrado no banco da frente de um carro em chamas na madrugada desta terça-feira (4) junto ao colete balístico, arma, carregador e algemas do policial.

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) informou que Ribeiro foi morto a mando da namorada dele, Jaciane Maria, de 40 anos. Ela decidiu matar o companheiro após descobrir que ele tinha um caso com sua filha mais nova, de 20 anos.

Segundo a investigação, Jaciane namorava o PM havia cinco meses. No fim de semana, ela teve acesso a um vídeo íntimo do namorado e a filha mais nova. Revoltada com o caso, decidiu matá-lo.

Para o crime, ela contou com a ajuda da outra filha, Larissa Marques, de 22 anos, e de um tio, Genivaldo Silva, um pedreiro de 54 anos, preso nesta quarta-feira (5).

Na noite de segunda-feira, dia 3, a mulher atraiu o policial para sua casa e, enquanto ele dormia, o tio o matou com golpes de marreta. A arma usada no crime foi encontrada na casa dele. A mulher e a filha foram presas na tarde de terça-feira e confessaram o crime.

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De acordo com a polícia, a filha ajudou a mãe e o tio a colocarem o corpo da vítima no carro do policial, junto com o colchão ensanguentado. O veículo foi levado a um canavial, próximo à divisa com Américo Brasiliense, e incendiado com o corpo dentro.

Os três suspeitos deixaram o local no carro da filha. Marcas de pneus compatíveis com os do carro dela foram detectadas no endereço. Para confirmar a identidade da vítima, foi necessário exame de arcada dentária.

Elias Matias Ribeiro tinha 49 anos de idade (Reprodução/Veja SP)

As duas mulheres tiveram as prisões temporárias decretadas. Elas foram indiciadas por homicídio qualificado, por motivo fútil, recurso que impediu a defesa da vítima, e destruição do corpo. As acusadas não tinham apresentado advogado até a manhã desta quarta-feira (5).

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Em depoimento, o pedreiro contou que não conhecia o policial e o matou a pedido da sobrinha. Ele confirmou que o assassinato foi tramado depois que Jaciene teve acesso a um vídeo íntimo envolvendo a própria filha e o namorado. Disse ainda ter usado luvas para não deixar impressões digitais e desferiu cinco golpes de marreta na cabeça da vítima. O corpo foi levado a um canavial no carro da vítima, que foi incendiado.

Perfil

O cabo Matias era policial desde 1990 e trabalhava no 13º Batalhão da PM em Araraquara. Ele era motorista do comandante da unidade e estava a um mês de se aposentar. Durante quase vinte anos o PM integrou o Corpo de Bombeiros de São Carlos e, em 2010, foi escolhido o “Bombeiro do Ano”.

O comando do 13º BPM/I de Araraquara divulgou nota manifestando pesar pela morte do policial, “que deixa filhos, familiares e muitas saudades aos amigos e companheiros de trabalho”.

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