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Mãe afirma que filha tentou se matar após ser dopada e estuprada

Adolescente foi atacada após ter ido visitar duas amigas da escola, filhas do casal que assumiu o crime ocorrido em São Vicente

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 fev 2020, 15h57 - Publicado em 27 set 2019, 17h21

A mãe da adolescente de 14 anos que foi dopada e estuprada por um casal em São Vicente, no litoral de São Paulo, disse que a filha tentou se matar depois do que aconteceu. Em um áudio obtido pelo G1, a mulher chama os suspeitos de “monstros”. Luciana Cristina, de 35 anos, e Marcílio Maximino, 34, confessaram o crime, ocorrido na quarta-feira (25).

A menina foi drogada e estuprada depois de ter ido visitar duas amigas de escola, que são filhas do casal. “Estou chocada. Não esperava por isso. Conheço a Luciana há anos, nossas filhas são melhores amigas. Por isso confiava de deixar minha filha ir lá. Minha menina tentou se matar depois disso, não posso deixá-la sozinha”, desabafa a mãe da vítima.

“As crianças não têm culpa da mãe ser esse monstro. São dois monstros. Elas estão falando que agora a vida delas acabou, me pediram perdão, mas elas não têm culpa disso. Eu não consigo nem pensar no assunto, é muito difícil. Imagina minha filha acordar pelada e assustada, e ela tem apenas 14 anos.”

Para a polícia, a jovem contou que Luciana ofereceu a ela um refrigerante que tinha trazido do supermercado. Depois de beber, a adolescente disse que começou a se sentir “grogue”.

A garota resolveu então tomar banho para ver se sentia melhor. Ao sair, contou ter dado de cara com Marcílio, que sugeriu que ela fosse trocar de roupa no guardo do casal, onde haveria roupas limpas. Ao chegar lá, a vítima afirma ter deitado na cama. Antes de apagar, diz ter visto Maximino pegar preservativos na gaveta. De acordo com a polícia, a adolescente relata ter acordado nua, com o suspeito ao lado dela.

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O casal chegou a ser preso em flagrante. Na quarta-feira (25), o Tribunal de Justiça de São Paulo converteu a pena de Maximino para prisão preventiva e concedeu liberdade provisória a Luciana.

“E agora o pior é que a Luciana está solta, na casa dela, com cara deslavada, falando que eu não tenho provas contra ela. Ela ganha proteção e minha filha de 14 anos que foi estuprada, não”, finaliza a mãe da vítima.

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