Mãe e filha são encontradas enterradas em casa no interior

Cristiane Arena e Karoline Vitória estavam desaparecidas desde novembro de 2020; ex-companheiro e filha de 16 anos da mulher são suspeitos

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
3 fev 2021, 12h26

Mãe e filha, as duas com pirulitos nas mãos — (Arquivo Pessoal/Veja SP)

Os corpos de Cristiane Arena, de 34 anos, e Karoline Vitória, de 9 anos, foram encontrados enterrados no quintal da casa onde moravam nesta terça-feira (2). Mãe e filha, as duas estavam desaparecidas desde novembro de 2020.

A Polícia Civil da cidade de Pompeia, interior de São Paulo, foi quem encontrou as vítimas. Ela desconfiou do crime após ver que uma parte da residência estava reformada, com um contrapiso de concreto construído nos fundos. Foi necessário o uso de uma retroescavadeira para quebrar o chão.

As autoridades consideram o ex-companheiro de Cristiane como um dos principais suspeitos. Ele chegou a ser levado para a delegacia quando as duas estavam desaparecidas, no entanto, não foi mais localizado após os corpos serem encontrados. A outra filha da vítima, de 16 anos, foi detida e também é suspeita de participação no duplo homicídio depois de apontar a localização do corpo da criança.

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Segundo Cláudio Anunciato Filho, delegado responsável pelo caso, a polícia chegou ao local após receber uma denúncia de cárcere privado. Foi informado que a adolescente sofria abusos por parte do padastro, o ex-companheiro da mãe.

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O delegado também afirma que havia um relacionamento entre a jovem de 16 anos e o homem. “A adolescente não admite nada em seu depoimento sobre a participação [no crime], e nem mesmo que mantém um relacionamento amoroso com o padrasto, mas já temos provas que a relação existe”, disse em entrevista ao G1. Ele, no entanto, não apresentou quais seriam as provas.

Durante a investigação, também foi descoberto que o suspeito movimentou as contas bancárias de Cristiane. Ela recebeu recentemente um valor de rescisão após ser demitida.

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