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“Ele gravou e mandou no WhatsApp”, diz mãe de crianças mortas no interior

Zootecnista é acusado de assassinar os dois filhos a golpes de faca; mãe diz que o marido fez um vídeo do crime, antes de tentar o suicídio

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 15h55 - Publicado em 28 set 2016, 17h40
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  • A esposa do homem acusado de matar os dois filhos e em seguida tentar suicídio em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, na madrugada do último domingo (25), disse em entrevista à TV TEM, afiliada da Rede Globo, nesta quarta-feira (28) que o marido filmou o momento em que assassinava os meninos e enviou o vídeo à família.

    “Ele se filmou dando remédio para os meninos, depois enfiando a faca, e mandou no WhatsApp da minha mãe”, relatou a mãe das crianças, Juliana Paes, de 39 anos, à reportagem. Ela ainda contou que o irmão conseguiu ver as imagens antes da mãe e apagou o vídeo. “Ele está em estado de choque.” 

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    As crianças tinham 3 e 4 anos e, segundo informações divulgadas pela Polícia Militar no dia do acidente, foram mortas a facadas pelo próprio pai, o zootecnista Hugo Imaizumi, de 41 anos. O duplo homicídio ocorreu na casa em que Imaizumi morava com a esposa e os dois filhos.

    meninos mortos rio preto

    meninos mortos rio preto

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    Durante a entrevista, a fisioterapeuta disse que o marido “tinha obsessão” por ela e não aceitava o fim da relação. Contou que os dois já não viviam uma vida de casal, pois ela teria deixado claro que não queria mais continuar o casamento e Imaizumi não aceitou a decisão.

    Após matar os filhos com golpes na região do pescoço, o zootecnista tentou suicídio ao cortar os próprios pulsos e perfurar o pescoço utilizando a mesma faca. Ele se encontra na UTI do Hospital de Base (HB) de Rio Preto, sob escolta policial e deve responder na Justiça por homicídio qualificado.

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    hugo imaizumi
    hugo imaizumi ()

    Segundo o delegado responsável pelo caso, José Luiz Chaim, o crime foi cometido no quarto das crianças enquanto Juliana dormia. Foi ela quem chamou o socorro e denunciou o caso.

    Em uma carta deixada por Imaizumi, acreditando que conseguiria cometer o suicídio, ele pediu perdão e atribui a culpa do crime à esposa. Disse que o casamento havia acabado por conta da infidelidade dela e que as crianças foram mortas para não sofrerem com a traição, segundo a polícia.

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