Pilotado pelo empresário francês Jean Raquin, que antes de importar vinhos vendia helicópteros, esse combinado de importadora, loja, wine bar e restaurante ocupa um galpão de pé direito alto no qual repousam centenas de garrafas, sobretudo de regiões francesas como Borgonha, Vale do Rhône, Provença, Córsega e Jura.
O agradável bistrô, que tem como chef Felipe Ferragut, fica no subsolo. Tem um cardápio de wine bar, com petiscos, queijos, frios e alguns pratos quentes, mas toda semana oferece um combinado temático (entrada, prato principal e sobremesa, a 62 reais por pessoa), harmonizado com algumas opções de vinho em taça cobradas separadamente. Se preferir, e é aconselhável, o cliente pode escolher a bebida diretamente na adega anexa ao restaurante, ou na loja, no piso superior. Entre os rótulos mais em conta, encontram-se o rosé da Provença Chateau Sulauze Saint Jean 2006 (52 reais), o branco Domanie Casanova 2007 (39,60 reais), da Córsega, e os tintos Chateau de Valcombe Fruit Rouge 2006 (44 reais), do Vale do Rhône, e Mas de Cadenet L´Arbaude 2005 (52 reais), um vinho provençal. Na temporada de inverno, uma alternativa ao menu fechado é a fondue (68 reais, para duas pessoas).
Foram feitas duas visitas com saldo final positivo sobretudo para a cozinha. Vale anotar, no entanto, um deslize um tanto espantoso para uma casa especializada: entrou água na garrafa do chardonnay que abria os trabalhos da harmonização no primeiro jantar, com receitas australianas. A questão foi rapidamente resolvida. Na outra oportunidade, o tema era a França. O serviço, informal e simpático, estava bem mais afinado e respondia sem sobressaltos ao maestro Jean Raquin que, desta vez, estava presente. Fez muita diferença.